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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Ministro defende Palocci em caso de quebra de sigilo de caseiro

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, defendeu nesta quarta-feira (25) o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.


Segundo reportagem na edição desta quarta do jornal "Folha de S.Paulo" a Caixa Econômica Federal teria responsabilizado Palocci pelo vazamento de dados bancários sigilosos do caseiro Francenildo dos Santos Costa.

A violação ocorreu em 2006, quando Palocci era ministro da Fazenda do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro foi acusado pelo Ministério Público de ter ordenado a quebra do sigilo do caseiro, que apontou Palocci como frequentador de uma mansão em Brasília frequentada por lobistas. Ele acabou deixando o cargo, substituído por Guido Mantega. A Justiça Federal determinou que Francenildo Costa fosse indenizado em R$ 500 mil.

Carvalho disse achar "estranho" que um caso ocorrido em 2006 tenha voltado à tona. "Isso é um fato já demais debatido na sociedade. Já debatido há muito tempo. O Palocci já sofreu todas as consequências desse processo. Acho que estranho que venha a ser colocado de novo. Mas não tem problema. Palocci está aí, está trabalhando. Acho que anda muda a nossa posição. Quero insistir nisso. Nossa ordem aqui é trabalhar muito e realizar o compromisso que temos com o país", afirmou Gilberto Carvalho.

Mais cedo nesta quarta, o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), protocolou representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a reabertura das investigações para apurar se houve responsabilidade de Palocci no caso.
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