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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Palocci se explica a petistas e critica oposição, diz senador

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, explicou nesta quinta-feira a senadores petistas o seu aumento patrimonial nos últimos quatro anos e teria acusado a oposição de tentar desestabilizar o governo com as informações.


Palocci participou de almoço com senadores do partido no Palácio do Alvorada, junto com a presidente Dilma Rousseff que, mais cedo, em sua primeira declaração sobre o episódio afirmou que o ministro está dando todas as explicações aos órgãos de controle.

Ao final do encontro, o chefe da Casa Civil pediu 15 minutos para se explicar, segundo o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

'A mim, como aos demais senadores que lá estiveram, as informações, as explicações (de Palocci) nos pareceram bastante consistentes', disse Costa a jornalistas após o encontro.

Na conversa, Palocci teria dito que ele e o governo estão convictos que as informações sobre seu aumento patrimonial 'nasceram em São Paulo', segundo o senador Wellington Dias (PI), que também participou do encontro.

De acordo com Dias, Palocci avaliou estar sendo alvejado por uma questão política e que a oposição estaria tentando fazer um 'terceiro turno das eleições'.

O ministro teria, ainda, reconhecido seu peso político e sua responsabilidade com o partido e a sociedade e disse que cumpriu com as leis, não prestou serviços a nenhum órgão público e que cumpriu a quarentena após sua saída do Ministério da Fazenda antes da abrir a consultoria Projeto.

Reiterou, segundo Dias, que não pode revelar a lista de empresas atendidas pela Projeto.

MAIS ACESSO

Na conversa com Dilma, os senadores petistas também reivindicaram um maior acesso ao governo --reclamação que já havia sido repassada por partidos aliados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

'Nós fizemos a presidente ver que é necessário que nós tenhamos um acesso mais fácil, que nós possamos conversar mais com as pessoas do governo', disse Humberto Costa.

Dilma teria ainda demonstrado preocupação sobre possíveis questionamentos internacionais, caso o Brasil adote o Código Florestal aprovado na Câmara nesta semana e reiterou a defesa de um texto 'capaz de beneficiar, ao mesmo tempo, as nossas preocupações com o meio ambiente, mas também da produção agrícola', disse Costa.
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