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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Convenção do PSDB discute união e reforça oposição ao PT

A primeira reunião nacional do PSDB, desde a derrota presidencial de 2010, foi de intensa articulação política em busca de acordo entre as duas principais forças do partido: o senador Aécio Neves e o ex-governador de São Paulo...

Foto: Reprodução

Convenção do PSDB discute união e reforça oposição ao PT
A primeira reunião nacional do PSDB, desde a derrota presidencial de 2010, foi de intensa articulação política em busca de acordo entre as duas principais forças do partido: o senador Aécio Neves e o ex-governador de São Paulo, José Serra. De acordo com o diretor regional do Instituto Teotônio Vilela em Mato Grosso (ITV), Luiz Soares, a convenção realizada neste final de semana em Brasília, foi um passo importante para a reconstrução e o fortalecimento do partido tanto nacionalmente, quanto no Estado, enfraquecido pelas sucessivas perdas.


Segundo Soares o discurso do final de semana foi pautado em cima de duas palavras de ordem. “A primeira palavra de ordem é União. Pois através dela será possível fortalecer e reconstruir o partido. A segunda palavra de ordem é oposição ao PT, que devemos seguir a risca em Mato Grosso”, disse o diretor ao lembrar que outro ponto importante para a executiva tucana mato-grossense, definido na reunião, foi que pela segunda vez na história regional do partido um representante de Mato-Grosso foi eleito membro da executiva nacional. A deputada Thelma de Oliveira agora é membro com voz e voto da Executiva Nacional Tucana.

O pano de fundo da disputa do final de semana foi a escolha para a presidência do Instituto Teotônio Vilela (ITV), responsável por estudos e pesquisas da sigla. Aécio saiu vitorioso, pois conseguiu que o representante que ele defendia, o cearense Tasso Jereissati, assumisse o cargo, enquanto o seu desafeto Serra tentou em vão emplacar a si próprio. A vaga na chefia do ITV dividiu a sigla entre setores que buscam se cacifar internamente na disputa pelo Palácio do Planalto em 2014, já que Serra e Aécio são aspirantes ao título de próximo candidato do PSDB à Presidência da República.

Para tentar minimizar o impasse, o partido optou dar maior peso ao Conselho Político, atribuindo-lhe a função de edição de normas internas. Alckmin, que inicialmente defendera Serra na presidência do instituto, e FHC foram dois artífices na costura do acordo. Os dois também participarão do Conselho Político, liderado por Serra, ao lado do goiano Marconi Perilo.

A disputa travada no sábado na convenção tucana foi uma espécie de primeira etapa das prévias partidárias que deverão definir o candidato à sucessão da presidenta Dilma Rousseff em 2014.

O fato é que Aécio - que fez o seu sucessor no governo mineiro e foi eleito senador - tem conquistado espaço no partido. Já, Serra chegou à convenção com a marca de ter perdido, nas últimas eleições, a presidência para Dilma Rousseff. E, caso Serra conseguisse, de fato, chegar à presidência do ITV, a decisão poderia ter significado o início da caminhada do ex-governador mineiro para outro partido.

Segundo Soares é chegada a hora do partido deixar de lado as vaidades e começar a centra-se nos exemplos das grandes e antigas lideranças nacionais para que nas próximas eleições o PSDB volte a ocupar o lugar de destaque que sempre teve.
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