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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Ministério dos Transportes já tem novo ministro

A Presidência da República divulgou há pouco o nome do economista Paulo Sérgio Oliveira Passos, que ocupava o cargo de secretário executivo do Ministério dos Transportes, como ministro interino da pasta.


Paulo Passos, que é filiado ao PR, tem 60 anos, nasceu em Muritiba (BA), é formado na Universidade Federal da Bahia e tem curso de planejamento pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (SP).

Alfredo Nascimento pediu demissão na tarde de hoje, após denúncias de um suposto esquema de superfaturamento em obras envolvendo servidores da pasta. A situação se agravou depois de apontamentos de que seu filho, Gustavo Morais Pereira, tenha acumulado uma riqueza estimada em R$ 50 milhões.

A presidente Dilma Roussef (PT) determinou, no sábado de manhã (2), o afastamento de Pagot; do presidente da Valec Engenharia, José Francisco das Neves, o ‘Juquinha’; do chefe de gabinete do Ministério dos Transportes, Mauro Barbosa; e do assessor daquela pasta, Luiz Tito. De acordo com a reportagem da revista Veja, que denunciou o ‘Mensalão do PR’, representantes do PR, partido que comandam o Ministério dos Transportes, funcionários do Ministério e das autarquias (Dnit e Valec) teriam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por empreiteiras.

De acordo com a publicação da revista, esses órgãos cobravam um "pedágio político" de 4% sobre o valor das faturas recebidas. Em troca, garantiam o sucesso desses fornecedores nas licitações, permitiam superfaturamento de preços e deixavam correr solto os aditamentos, que resultavam na elevação do valor das obras.

A Veja teria conversado com parlamentares, assessores presidenciais, policiais e empresários, consultores e empreiteiros. A reportagem ouviu deles a confirmação de que o PR cobra propina de seus fornecedores em troca de sucesso em licitações, dá garantia de superfaturamento de preços e fecha os olhos aos aditivos, alvo da ira da presidente na reunião do dia 24.

O esquema denunciado seria encabeçado pelo deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que em 2005 foi obrigado a renunciar a uma cadeira na Câmara dos Deputados para não ser cassado no escândalo do mensalão.

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