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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Cardozo diz que jamais fará 'interferência política' em ações da PF

O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, afirmou nesta segunda-feira (15), após cerimônia de posse do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que o Ministério da Justiça jamais fará “interferência política” em ações da Polícia Federal, mas defendeu que “abusos” cometidos em investigações sejam punidos.


“Jamais o Ministério da Justiça fará qualquer interferência no cumprimento de ordens judiciais. O Ministério da Justiça zela pelo cumprimento do Estado Democrático de Direito”, disse.

Cardozo afirmou que não foi informado sobre a Operação Voucher, que investiga supostos desvios de recursos no Ministério do Turismo. A PF prendeu 36 pessoas suspostamente envolvidas no escândalo de corrupção. Todas já foram liberadas.

“Seria um crime se eu soubesse da operação. Havia uma operação sob sigilo de justiça e, portanto, aquela pessoa que me informasse desse fato estaria cometendo um crime. E possa ter a certeza: eu jamais praticarei um crime para estabelecer controle político de um órgão.”

No entanto, Cardozo afirmou que é o ministério que acompanha as investigações para verificar se houve “abuso”. Ele criticou a divulgação de fotos de seis presos na Operação Voucher sem camisa e com placas de identificação.

“Apuração é necessária no caso das fotos. Houve uma ofensa à Constituição. Não podemos que presos sejam condenados, submetidos à prisão cautelar, sejam submetidos a prisão de qualquer natureza tenham a imagem exposta. Essa é a razão pela qual o Ministério da Justiça encaminhou pedido de investigação ao CNJ”, disse.
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