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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Jaqueline Roriz distribui carta pedindo permanência na Câmara

A defesa da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) encaminhou um "memorial" de 28 páginas aos 513 deputados pedindo a rejeição do parecer do Conselho de Ética que pede a cassação da parlamentar. O pedido de cassação deve ser votado nesta terça-feira (30) e precisa de 257 votos para ser aprovado pelos deputados.


Jaqueline responde a processo por quebra de decoro parlamentar depois de ter sido gravada, ao lado do marido, Manoel Neto, recebendo um pacote de dinheiro de Durval Barbosa, pivô do escândalo de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília.

A data para a votação, nesta terça (30), foi marcada pelo próprio presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP) e, até a semana passada, não havia sido contestada pela defesa de Jaqueline.

O memorial, assinado pelo advogado de defesa da deputada, José Eduardo Alckmin, alega que Jaqueline ‘não se encontrava no exercício de qualquer mandato, especialmente de deputada federal’ quando ocorreram os fatos, em 2006.

O documento, que começou a ser entregue nos gabinetes na semana passada, traz ainda uma cópia do parecer do deputado Vilson Covatti (PP-RS), que relatou o caso envolvendo a deputada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Ele pediu o arquivamento do processo.

"Ante todo o exposto, confia-se em que o parecer será rejeitado, como medida da mais lídima justiça", pediu o advogado da parlamentar no documento entregue aos deputados.

Jaqueline Roriz teve o pedido de cassação acolhido pelo Conselho de Ética da Casa no dia 8 de junho, depois que o relator do caso, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), apresentou relatório recomendando a perda do mandato.

No memorial encaminhado aos deputados, a defesa da deputada diz que o relator baseou seu pedido em “um "único fato", as imagens que mostram a deputada recebendo recurso das mãos do delator do chamado mensalão do DEM.

"O fato retratado ocorreu em 2006, no período de campanha eleitoral em que Jaqueline Roriz concorria ao posto de deputada distrital, e não se encontrava no exercício de qualquer mandato, especialmente de deputada federal", diz o advogado da deputada no memorial.
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