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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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PPS pede apuração sobre suposto uso irregular da Polícia Legislativa

O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), protocolou nesta segunda-feira (10) na Corregedoria da Câmara representação em que pede investigação sobre o suposto uso da Polícia Legislativa para investigar três cabos eleitorais que estariam chantageando o deputado Policarpo (PT-DF).


Policarpo disse que três cabos eleitorais foram ao seu gabinete chantageá-lo e que posteriormente relatou o fato à Polícia Legislativa. Policarpo disse que “apenas relatou o fato à Polícia Legislativa e que não pediu providência nem tomou conhecimento dos desdobramentos da investigação”.

Diante da ameaça dos cabos eleitorais em revelar o acordo à imprensa, Policarpo acionou a Polícia Legislativa, que os interrogou. Para o PPS, houve utilização indevida da Polícia Legislativa e abuso de poder. O líder Rubens Bueno pediu a análise da conduta de Policarpo e do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que, segundo ele, teria sido “conivente” com a utilização da Polícia Legislativa. Procurada pelo G1, a assessoria do presidente da Câmara ainda aguardava declaração sobre o fato até a publicação desta reportagem.

Segundo reportagem publicada na edição desta semana da revista “Veja”, um lavador de carros, um vigilante e um sem-terra trabalharam como cabos eleitorais de Policarpo na campanha de 2010. O sem-terra, de acordo com a revista, teria recebido R$ 4 mil para transportar em um ônibus 39 trabalhadores rurais para votar no deputado. O ônibus foi interceptado pela polícia e o sem-terra indiciado por crime eleitoral.

Em entrevista à “Veja”, o sem-terra revelou que o deputado não cumpriu parte do acordo pois havia prometido emprego aos cabos eleitorais e o pagamento de um advogado para defendê-lo da acusação de crime eleitoral.
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