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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Júlio lamenta morte do "Papa da Constituição Espanhola"

Foto: Reprodução

Júlio lamenta morte do
O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) manifestou voto de pesar e de solidariedade ao povo espanhol pelo falecimento de Dom Manuel Fraga Iribarner, que foi presidente da junta de Galícia por cerca de 15 anos e criador do Partido Popular (PP), legenda com raízes liberais que assumiu recentemente o Governo Espanhol e que se equipara no Brasil com a filosofia do Democratas.


Intitulado por Júlio Campos de “Papa do Parlamento e da Constituição Espanhola”, Dom Manoel faleceu no último dia 15 de janeiro, aos 90 anos.

“Em meu nome pessoal e em nome do estado de Mato Grosso, que tem muita afinidade com a Galícia, assim como o estado da Bahia, em nome do povo brasileiro, eu quero prestar uma homenagem de profundo pesar ao povo galego e espanhol pela grande perda com a morte desse grande líder político que foi Dom Manuel Fraga. Minha homenagem sincera a esse grande líder da política Espanhola”, afirmou Júlio Campos ao destacar a trajetória política de Dom Manoel.

De acordo com informações da assessoria de imprensa, a aproximação de Júlio Campos com o líder espanhol ocorreu quando o parlamentar mato-grossense participou de um evento na Galicia na condição de vice-presidente do Senado. “O tratamento carinhoso que ele tinha com o Brasil, e, principalmente, com o estado da Bahia, onde há uma grande colônia de espanhóis descendentes da Galicia era muito grande. Eu pude testemunhar esse apreço e carinho”, recorda Campos.

Trajetória
Dom Manoel Fraga Iribarner nasceu em Vilalba, na Espanha, de 1922. Foi ministro da Informação e do Turismo de 1962 à 1969. No período do Governo do presidente Franco, foi um importante nome no período de transição para a democracia daquele país. Foi responsável pela elaboração da nova Constituição do Reino da Espanha; presidente da junta de Galícia durante 15 anos, de 1990 à 2005; e senador das Cortes Gerais eleito pelo Parlamento de Galicia.

Com licenciatura em Direito e Ciências Políticas Econômicas, Dom Manoel iniciou suas atividades políticas em 1952, como Secretário-Geral do Instituto de Cultura Hispânica e ocupou vários cargos das áreas da Educação e Cultura. Em 1962, foi nomeado ministro da Informação e do Turismo, momento em que a Espanha tornou-se uma das grandes potências do Turismo Mundial.

Em 1973, foi nomeado embaixador da Espanha no Reino Unido e regressou ao seu país dois anos depois para reintegrar o Governo da reinstaurada monarquia, como vice-presidente responsável pelos assuntos internos. De 1977 à 1978, fez parte do grupo que redigiu a Constituição Espanhola, “Os lós padres da La Constituição”.

“Ele fundou a Aliança Popular, antecessora do Partido Popular (PP), cuja liderança vinha desde 1987, quando foi eleito deputado ao Parlamento Europeu, partido associado ao nível de Brasil, ao meu partido, os Democratas, já que temos a mesma filosofia de luta em defesa da democracia do nosso país”, observa Júlio.

Desde a transição democrática, Dom Manoel foi eleito deputado pela comunidade de Madrid nas eleições de 1977/ 1979/ 1982/1986. Em 1989, liderou a lista do Partido Popular às eleições regionais da Galícia, sendo eleito com maioria absoluta e tornando-se presidente da Junta.

O êxodo eleitoral repetiu-se nas três eleições seguintes. Em 1993, 1997 e 2001, aos 82 anos, nas eleições regionais galegas, em junho de 2005, perde por um deputado a maioria absoluta, e, com isso, abandona a presidência da junta.

Publicou 87 livros em castelhano e 12 em galegos, considerado um dos papas do Parlamento e da Constituição Espanhola.
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