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Sábado, 20 de julho de 2024

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reforma política

"Povo não quer plebiscito. Povo quer saúde, educação e um estado de coisas", dispara Júlio Campos

Foto: Olhar Direto

Para Júlio, plebiscito só tem valor se realmente vier para transformar o país

Para Júlio, plebiscito só tem valor se realmente vier para transformar o país

O deputado Júlio Campos (DEM-MT), o mais experiente parlamentar da bancada federal de Mato Grosso, classifica como ridícula a forma como a presidente Dilma Rousseff propôs o plebiscito para que seja debatida a reforma política.


“(A proposta) é ridícula. Não é isso que o povo quer. A população foi às ruas porque quer resolver os seus problemas, protestou contra um estado de coisas que atinge o Congresso Nacional, o Judiciário, o Executivo, protestou pela austeridade das contas públicas, por saúde, educação, transporte público”, dispara.

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Segundo Campos, o plebiscito sobre a reforma política deveria incluir temas que provoquem mudanças estruturantes nos rumos do país.

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“Por que o plebiscito não inclui o fim da reeleição? Por que não põe fim à carreira de políticos aos 70 anos, como o corre no serviço público?”, questiona Campos ao destacar que o plebiscito deveria permitir somente dois mandatos consecutivos para deputado e proibir que um prefeito cumpra dois anos de mandato para sair a governador.

Ainda de acordo com o parlamentar, o instrumento de consulta proposto pela presidente da república é “inconstitucional por completo” porque deve ser votado até um ano antes das eleições.

Ele afirma ainda que o plebiscito só vai acalmar a população quando o governo federal reduzir pela metade o número de ministérios. “Só os gastos com os novos ministérios aumentaram mais de 100% nos últimos anos”, cita.

O parlamentar, por fim, diz que apoia a consulta popular, “desde que inclua mudanças para que o governo gaste metade do que gastou nos estádios da Copa e invista o restante na construção de hospitais”, conclui.
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