O presidente da Câmara de Vereadores de Aragarças-GO, Celso Barros, informou sexta-feira (1) que irá pedir ao prefeito interino Léo Leão (PMDB) cópia da folha de pagamento dos servidores da educação do município para avaliar os salários e motivos que fizeram com que esse setor fosse o mais afetado com as 164 demissões anunciadas quinta-feira pelo peemedebista para conter as despesas.
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“Nós queremos averiguar quem estava na folha da educação e se procede à denúncia de que havia salários superfaturados nesse segmento. Se ficar caracterizado qualquer irregularidade vamos pedir a instauração de uma CPI na Educação”, destacou o presidente Celso Barros. O pedido sobre a folha de pagamento será feito na segunda-feira (4) durante a sessão da Câmara Municipal.
Em entrevista coletiva, Léo pediu desculpas aos demitidos e disse que essa foi à medida que ele achou para equilibrar as contas da prefeitura após o afastamento do prefeito Aurélio Mendes, investigado pelo Ministério Público (MP-GO) por suposto envolvimento no esquema de venda de remédios na prefeitura. Léo ressaltou que a prefeitura está endividada e existe um problema com relação ao Fundo Nacional da Educação Básica (FUNDEB), porém não disse qual é.
Ainda na contenção de despesas, o prefeito interino pediu a devolução dos cargos comissionados aos aliados e informou que irá mudar em breve o secretariado. O peemedebista assumiu a prefeitura interinamente depois do afastamento judicial de Aurélio Mendes acusado de envolvimento na venda fraudulenta e superfaturada de medicamentos em Aragarças cujo esquema foi descoberto na Operação Tarja Preta.
Aurélio chegou a ficar preso uma semana e quinze prefeitos forma denunciados por crime de corrupção pela Justiça. Mesmo com os indícios apontados pelo MP-GO a Câmara rejeitou por 8 votos 2 abertura de uma CPI da Saúde e agora os vereadores começam a discutir uma nova CPI para apurar se houve algum problema na aplicação do FUNDEB.
