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Sábado, 17 de agosto de 2024

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No Twitter, Cunha diz que "não existe pauta de vingança"

Um dia após ser o centro do noticiário nacional, com um anúncio de rompimento com o governo e um pronunciamento em cadeia nacional de TV e rádio , o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) , "desabafou" no Twitter, com 20 tweets seguidos.


Cunha procurou esclarecer nas publicações - que demonstravam pressa, com erros de digitação - denúncias de que ele teria tido uma conversa com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) a respeito de seu rompimento com o governo e sobre uma "futura citação de Temer por delatores".
"Não tratei com ele em nenhum momento de futura citação dele por delatores", afirmou Cunha. "É importante reafirmar que minha decisão de ontem foi de caráter e em meu nome pessoal", ressaltou.

O presidente da Câmara aproveitou a "chuva de tweets" para dizer que não mudará sua postura na liderança da Casa. "Vou me conduzir da mesma forma que venho me conduzindo, com independência e harmonia com os demais poderes", publicou. "Não existe pauta de vingança e nem pauta provocada pela minha opção pessoal de mudança de alinhamento politico", garantiu.

Cunha também defendeu mais uma vez que as declarações do delator Júlio Camargo são mentirosas. O empresário alega ter sido coagido pelo líder na Câmara para pagar suborno por contrato não realizado pelo fornecedor da Petrobras.

O peemedebista afirmou ainda que seus advogados vão ingressar com uma reclamação no STF contra o fato de ele ser citado em um processo que transcorre na Justiça do Paraná. "Quanto ao juiz do Paraná, ele não poderia dar curso à participação minha, como detentor de foro (privilegiado)", escreveu. "Meus advogados ingressarão com reclamação no STF", finalizou.


 
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