Carlos Rayel, a esquerda, aperta a mão do ex-governador Silval Barbosa
O marqueteiro Carlos Rayel, ex-secretário de Estado de Comunicação de Mato Grosso durante a gestão Silval Barbosa (PMDB), voltou a ser citado por um alto executivo da Odebercht durante oitivas de delação premiada referentes a Operação Lava Jato. Dessa vez foi Benedicto Barbosa da Silva Junior, ex-presidente de Infraestrutura da Brasil Odebrecht, que citou o envolvimento do marqueteiro.
De acordo com Benedicto Barbosa, Rayel negociou com a Odebrecht o envio de dinheiro ilegal para campanha de Lindbergh Faria (PT) à Prefeitura de Nova Iguaçu (RJ). Anteriormente, Rayel já havia sido citado por outro direto da empresa, Leandro Andrade Azevedo, como articulador dessa negociata.
“Ele postulava uma eleição (Lindbergh). Como eu não tinha uma relação pessoal com ele, foi através de uma pessoa que eu conheço, um marqueteiro de São Paulo chamado Carlos Rayel”. Afirmou Benedicto. Rayel foi secretário de Silval Barbosa, atualmente preso acusado de corrupção, por um ano, em 2010.
Conforme citado nas delações, até o momento, Rayel teria conseguido R$ 3,2 milhões para Lindbergh em duas eleições. Primeiro na disputa pela prefeitura ele conseguiu R$ 698 mil. Em 2010, na campanha do petista ao Senado, ele articulou o recebimento de aproximadamente R$ 2,5 milhões.
O senador petista recebeu as verbas irregulares para campanha da Obedrecht, segundo explicam os diretores da empresa, porque era considerado m político promissor, com potencial para chegar ao Palácio do Planalto.
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