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Quinta-feira, 26 de setembro de 2024

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Após testes no TSE, hackers dizem que urna eletrônica é totalmente segura

Depois de quatro dias de tentativa de fraudes nas urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de 2010, nenhum dos 37 hackers que participaram dos testes de segurança promovidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conseguiu burlar o sistema eleitoral brasileiro. Os grupos de “investigadores”, como são chamados pelo TSE, concluíram nesta sexta-feira (13) os planos de ação que haviam preparado.


Embora nenhum hacker tenha conseguido alterar a destinação do voto digitado na urna ou quebrado o sigilo do voto, o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, observou que as sugestões dos “investigadores” “certamente contribuiram bastante e serão estudadas e implementadas.”

“Tivemos a identificação da fragilidade de um envelope que guarda a “flash memory” da urna eletrônica. Isso é uma contribuição que vai nos ajudar a implementar para a próxima eleição um envelope com dispositivo mais eficaz de segurança”, afirmou o secretário. Ele se referiu ao experimento do grupo da Cáritas Informática, empresa privada de auditoria, que, apesar de ter conseguido lacrar o envelope, não conseguiu burlar o cartão de mémoria da urna.

Um dos representantes da Cáritas, o físico Edison Alonso disse que conseguiu romper o lacre do envelope, localizado dentro da urna, e recolocá-lo, praticamente sem deixar vestígios. No entanto, ele não conseguiu alterar a base de eleitores do cartão. “Foi uma tentativa sem sucesso, porque não foi possível fazer qualquer alteração no cartão. Depois da tentativa de fraude, a urna emitia mensagens recusando o cartão”, detalhou.

Alonso também testou a aplicação de fraudes contra os lacres da própria urna (aquelas proteções para que o equipamento não seja aberto). Por meio de técnicas como o uso de bisturi, de álcool, de calor e até ataque químico, o hacker conseguiu abrir a urna, mas considerou que o “ataque” não foi eficaz. “Os lacres das urnas sempre deixaram vestígios de violação, quando rompidos e depois recolocados”, explicou.
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