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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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SEGURANÇA

Tráfico precisa ser coibido em fronteira e portos, diz Valtenir

Sem criar polêmica e em tom cordial, o deputado Valtenir Pereira (PSB-MT) rebateu as críticas do deputado Capitão Assumção (PSB-ES) sobre a aquisição de um helicóptero com recursos da União para proteger as fronteiras de Mato Grosso. Valtenir disse que considera necessário coibir o tráfico de armas e drogas tanto na fronteira seca quanto nos portos do País.


“Temos que proteger as fronteiras e portos, e todas as ações de segurança preventiva têm de ser realizadas no sentido de monitorar a entrada e a saída de produtos lícitos e ilícitos no nosso território. O problema da entrada ilegal de drogas e armas é tão grave na fronteira quanto na costa brasileira”, ponderou.

A manifestação do deputado capixaba foi feita durante audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Câmara para debater a regulamentação do porte de armas para os guardas portuários.

De acordo com Assumção, grande parte das drogas e armas chega ao Brasil pelos portos. Ele defendeu agilidade do governo de modo a regulamentar o porte de armas para a categoria. “Todos os dias dezenas de contêineres chegam ao País com todo tipo de carga ilegal e os nossos guardas ficam de mãos e pés amarrados porque eles não têm qualquer preparo para coibir esses crimes”, questionou.

O deputado Guilherme Campos (DEM/SP) demonstrou preocupação com o pouco interesse do governo federal em debater o assunto. “Queria saber por que o ministro Pedro Brito (da Secretaria Especial de Portos) não veio a este debate e enviou um representante”, questionou.

O ministro foi representado pelo Superintendente da Guarda Portuária da Companhia Docas do Estado de São Paulo, coronel Jorge do Carmo Pimentel. “Mais difícil de entender é por que um bombeiro de Brasília é o responsável pelo porto de Santos, um dos portos mais importantes do Brasil”, disse Guilherme Campos.

De acordo com o coronel, embora os guardas portuários recebam treinamento, o efetivo ainda é insuficiente. Os salários da categoria mais os adicionais variam entre R$ 1,5 mil e R$ 3,5 mil.
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