Argentina e Coreia do Sul se enfrentam, nesta quinta, em Joanesburgo. É o tira-teima das duas equipes do Grupo B que venceram na primeira rodada.

E mais uma chance de ver se o time armado por Maradona vem forte mesmo. César Tralli e Ari Júnior acompanharam a preparação.

Capital do poder na África do Sul. Não foi por acaso que Maradona escolheu Pretória para instalar sua corte. Nos treinos, só dá ele. É o rei da simpatia, das jogadas de promoção pessoal.

Contra a Nigéria, Maradona pendurou na porta do quarto dos jogadores um cartaz dizendo: estes dias de sacrifício não representam nada quando se quer beijar a taça de campeão.

E nesta quarta, Dom Diego atacou com toda humildade do mundo. Disse que a Coreia do Sul não tem a menor chance diante da Argentina.

Sala abarrotada para ouvir o técnico com o rei na barriga. Ele canta ‘Parabéns a você’ para um repórter argentino que faz aniversário.

Maradona comenta que o Brasil jogou tranquilo demais. Diz que a Coreia do Norte não representou ameaça e que o goleiro Júlio César não precisava nem ter tomado banho depois do jogo. “Brasil é Brasil, tem que respeitar, e Dunga está fazendo um bom trabalho”.

Mas ele logo dispara o canhão de provocações. “Elano, Maicon, ninguém na Copa jogou 40% do que jogou Messi contra a Nigéria”.

Em meia hora de entrevista, Maradona cita o nome de Messi 38 vezes e afirma: “Com Messi, quero ser campeão do mundo”.

O atacante é a grande preocupação da Coreia do Sul na partida desta quinta. E os outros 11 sul-coreanos preocupam Maradona? “É uma equipe boa, até merece respeito, mas vamos ganhar esse jogo”.

Desde que pisou na África do Sul, Diego Maradona tem sido um rolo compressor movido a modéstia.