A exemplo da eleição passada quando o tema legalização do aborto e das drogas defendido pelo Partido dos Trabalhadores (PT) ganhou corpo e gerou polêmica negativamente entre os mais diversos segmentos religiosos e sociedade civil organizada durante o período eleitoral, em Cuiabá, uma resolução do juventude do PT que trata do assunto foi tema de um pronunciamento acalourado do vereador Antônio Fernandes (PSDB) na Câmara Municipal de Cuiabá.

“O partido político que governa nosso país vem defender o assassinato de quem não pode ao menos se defender. O que essa resolução da juventude do PT defende não é crime, é um pecado contra família brasileira”, defendeu o vereador que é formado em teologia.

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Adotando discurso de cunho eleitoreiro com foco na candidatura a prefeito do seu colega de parlamento, Lúdio Cabral (PT), Fernandes foi ainda mais adiante. “Preste atenção nas pessoas que se dizem defensores do povo, mas querem matar nossas crianças nas barrigas de suas mães antes de nascer. Vai que querem matar os indefesos pra sobrar mais dinheiro para o mensalão, pros sanguessugas, e pra guardar na cueca”, discursou.

Em meio aos ânimos exaltados sobrou até para o ex-secretário extraordinário da Copa de 2014, Eder Moraes (PR). Num a parte concedido ao presidente daquela Casa de Leis, o vereador Júlio Pinheiro indagou de maneira pejorativa: “O que esperar de um partido que recebe o apoio de um cidadão chamado Eder Moraes? Não precisa dizer mais nada”, finalizou.

A resolução da discórdia em questão foi documentada no segundo congresso da juventude do PT.