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Republicano

Francisco Vuolo rechaça traição e diz que lutou pelo PR até onde pode

21 Set 2012 - 11:30

Da Redação - Lucas Bólico e Laura Petraglia

Foto: Lucas Bólico - OD

Francisco Vuolo rechaça traição e diz que lutou pelo PR até onde pode
O vereador Francisco Vuolo (sem partido) rechaça a pecha de “traidor”, título que alguns republicanos tentam classificá-lo após a sua desfiliação do PR e o anuncio oficial de apoio à candidatura do PT à Prefeitura de Cuiabá, encabeçada por Lúdio Cabral (PT). "Esse termo não me cabe. sempre tive atitude e muita lealdade com relação o partido e principalmente ao senador Blairo Maggi", diz.


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O parlamentar afirma que lutou pelos ideais partidários até o momento e alega que ele sim é que foi traído por republicanos. “Sorrateiramente nós fomos passados para trás e apunhalados no nosso projeto maior de disputar a Prefeitura de Cuiabá”, afirma. Sua lealdade ao senador Blairo Maggi (PR), alega, continua intacta.

“Enxergando tudo o que aconteceu de lá [início das traições] até a data da minha desfiliação, claramente os interesses de que nós pudéssemos ter um espaço para um projeto político real foram todos cerceados”, afirma Vuolo.

Resumindo tudo o que passou pelo PR, Vuolo lembra que foi “convocado” pelo partido, com base em pesquisas internas, a lançar-se candidato a prefeito e o fez deixando de lado sua bandeira, a ferrovia, em trabalho que vinha desenvolvendo junto ao governo do Estado por meio da Secretaria Extraordinária de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transporte.

Uma vez pré-candidato, Vuolo revela a primeira traição: lideranças do PR, as quais não elenca, agiram para que ele não fosse o candidato e o partido acabou optando por ser vice de Mauro Mendes (PSB). Vuolo então voltou a ser “convocado” pelo PR para ser o vice de Mendes. Colocou seu nome a disposição. Novamente foi “traído”, quando o mesmo grupo indicou e aprovou o nome de João Malheiros para o posto, a revelia do que pediram os candidatos a vereador da legenda.

Vuolo também foi barrado por uma ala do PR quando havia sido indicado para ocupar a Secretaria de Transportes na gestão Silval Barbosa (PMDB). Por conta dos prazos legais, Vuolo nem candidato à reeleição na Câmara Municipal de Cuiabá podia ser. Ele afirma que sairia do PR somente após as eleições, mas mudou de ideia.

“Eu sou um homem de posições, sou político e eu não poderia passar a eleição em ima do muro, maquiando o meu posicionamento”, afirma. O que não aceita, no entanto, é a pecha de traidor e incoerente.
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