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Terça-feira, 02 de julho de 2024

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Paulo Taques avalia trajetória política do primo Pedro: “não conseguiu reverter desgastes”

Foto: Reprodução/PodOlhar

Paulo Taques avalia trajetória política do primo Pedro: “não conseguiu reverter desgastes”
Ex-chefe da Casas Civil, Paulo Taques, afirmou que seu primo, o ex-governador Pedro Taques, não conseguiu dar “algumas respostas” aos eleitores e, por isso foi derrotado nas eleições de 2018, quando tentou a reeleição ao Palácio Paiaguás e amargou o terceiro lugar – atrás do governador Mauro Mendes (União) e o senador Wellington Fagundes (PL).


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Na avaliação de Paulo, que foi secretário entre 2015 e 2017, com o período de campanha mais curto, Taques acabou não conseguindo reverter narrativas contrárias à sua administração.

“Ocorreram uma série de fatos que contribuíram para que ele tivesse um desgaste que não conseguiu reverter. Um desgaste que não conseguiu reverter. E hoje, talvez a gente fale disso um pouco mais à frente, hoje as eleições, elas estão... O eleitor recebe muita informação. Às vezes muita informação falsa (...) o Pedro, com essa série de respostas que eu acho que ele não conseguiu dar ao eleitor, mas estamos falando da campanha, né? Não estamos falando da gestão. Eu acho que nessa campanha, ele não tenha conseguido dar algumas respostas ao eleitor”, afirmou, durante o PodOlhar, videocast do Olhar Direto, já disponível no Youtube.

Ainda sobre a trajetória do primo, Paulo relembrou que na eleição ao Senado, em 2010, poucos acreditaram no projeto de Taques e que ele conquistou uma das cadeiras de senador ao mostrar quem ele era: um ex-procurador da República, responsável por grandes casos, como o da prisão do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro.

“Nós tínhamos candidatos importantes digladiando entre si. Um discurso muito forte de ataques pessoais. E aí nós conseguimos visualizar, dentro de uma das raras pesquisas que fizemos na época, porque a campanha dele não tinha dinheiro para nada, que o eleitor estava cansado daquilo, de ver aquele embate, aquela coisa sem proposta, sem nada, e ele começou a andar meio por fora disso e se mostrar. E aí a campanha falou, olha, lembra aquele Pedro Taques, o procurador? Lembro. Então agora eu sou candidato ao Senado. Ah, você é candidato ao Senado? Aí o eleitor começou a entender que ele era candidato ao Senado e essa conjuntura levou a ter uma votação boa, expressiva, e ele ganhou a eleição”, pontuou.
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