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Domingo, 18 de agosto de 2024

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Campeão no Poker, Max Russi defende legalização dos jogos de azar pelo Congresso Nacional

Campeão no Poker, Max Russi defende legalização dos jogos de azar pelo Congresso Nacional
Na recente entrevista ao PodOlhar, do Olhar Direto, o deputado estadual Max Russi (PSB) expressou seu firme apoio à proposta de liberação dos jogos de azar no Brasil, atualmente em discussão no Congresso Nacional. A proposta, que foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado em junho, visa pôr fim à proibição de jogos de azar que vigora desde 1946 e autoriza a operação de cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos em todo o país.


ASSISTA A ÍNTEGRA DO PODOLHAR COM O DEPUTADO MAX RUSSI, ELEITO PRESIDENTE DA ALMT:



Max, conhecido não apenas por sua atuação política, mas também por suas vitórias em torneios de poker – incluindo um prêmio de R$ 345,5 mil no KSOP GGPoker South America no Rio de Janeiro –, defendeu a liberação dos jogos de azar com entusiasmo. “Sou favorável, não poderia ser diferente”, afirmou Russi, destacando que o Brasil já vê uma grande quantidade de pessoas saindo para jogar em países onde os jogos são regulamentados, como os Estados Unidos e o Paraguai.

O deputado argumentou que a legalização dos jogos de azar não só traria uma nova fonte de receita para o Estado, como também permitiria a regulamentação adequada do setor. “Nós temos um litoral belíssimo, que pode ser ocupado por grandes ressortes. Nós temos o Pantanal que pode ser ocupado”, disse Max, sugerindo que o Brasil tem o potencial para se tornar um destino de jogo significativo.

Max criticou a situação atual, em que, segundo ele, os jogos ocorrem de forma ilegal e sem qualquer benefício para o Estado. “Hoje, qualquer pessoa joga. A gente fala que não tem jogo é ilusão. Hoje você entra num joguinho de Tigrinho, famosos Tigrinho aí, a dona de casa, doméstica, está jogando”, afirmou. Ele defendeu que a regulamentação permitiria a arrecadação de impostos e a aplicação desses recursos em áreas sociais importantes, como casas de recuperação de drogados e instituições filantrópicas.

O deputado citou o exemplo do Paraná, que recentemente aprovou sua loteria e já arrecadou cerca de 30 a 40 milhões de reais em poucos meses. “Teremos uma renda para dar condição de fazer um trabalho social ou investir em outras áreas também, em segurança, em outras áreas”, ressaltou. Ele também enfatizou a necessidade de utilizar parte desses recursos para apoiar trabalhos realizados por igrejas e organizações filantrópicas em benefício de idosos, crianças e pessoas em recuperação.

Max Russi criticou ainda o status quo, argumentando que manter a proibição dos jogos de azar é uma forma de hipocrisia. “O jogo já existe, você pega o seu celular e abre um aplicativo de jogo. A realidade é que, se não houver regulamentação, o Estado não vai arrecadar nada e vai ser tudo obscuro”, disse.
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