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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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PR tem mais responsabilidade por ser maior de MT, avalia Maggi

Num discurso sóbrio e moderado, o governador Blairo Maggi afirmou há pouco que o "PR tem hoje mais responsabilidade do que seus aliados por ser o maior partido de Mato Grosso". E, por essa razão, sustenta o governador, em entrevista exclusiva para o Olhar Direto, "é preciso contemporizar mais, ouvir mais e dialogar mais" (em âmbitos interno e externo).


Essa, com certeza, será a linha do discurso do governador Blairo Maggi na reunião de amanhã à tarde com os principais líderes do PR, que hoje travam "uma guerra de nervos" através da mídia, via sites de notícias de modo especial. Ou seja: é tudo o que o governador não quer. 

A respeito das supostas divergências internas, Maggi declarou que apenas vai "ouvir" as queixas das lideranças para fazer um valor de juízo. Em verdade, Maggi pretende deixar que as tensões sejam afloradas para depois moderar um entendimento da maneira mais racional possível, embora algumas lideranças já estejam defendendo o afastamento de Moisés Sachetti da Presidência da comissão provisória regional.

"Temos que aproveitar a oportunidade para começar uma nova discussão interna", declarou Maggi, ressaltando que o encontro de amanhã, marcado para ocorrer no Sesc Pantanal, em Poconé, será "uma reunião sem pauta". Ao tergiversar, contudo, Maggi dá a senha para que os líderes republicanos adotem um discurso homogêneo em torno da unidade interna, pois quer evitar defecções.

A oportunidade a que se refere Maggi é a desistência do projeto político do diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit), Luiz Antonio Pagot, em disputar o cargo de governador em 2010. Para o Olhar, o chefe do executivo estadual enfatiza que "o momento, portanto, deve ser de serenidade".

Anteriormente, ele afirmara que o jogo "estava zerado" quando Pagot desistira de ser candidato. Em parte, Maggi agiu com coerência ao apoiar o projeto interno do PR com Pagot, mas agora, com a desistência do projeto, num discurso mais racional, ele quer ampliar as discussões sobre a sucessão com todos os partidos de base aliada.

"Tem gente que pensa que temos que dar as cartas porque somos o maior partido, mas não vejo dessa maneira. Acredito que temos, sim, uma maior responsabilidade em manter a coesão da nossa base", concluiu.  


Atualizada às 21h00
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