O encontro da comissão provisória regional do Partido da República (PR), que estava marcado para ocorrer no sábado, em Sapezal, foi transferido para Cuiabá, segundo informou há pouco o governador Blairo Maggi, por telefone, em entrevista para o Olhar Direto. 

Independente do local do encontro, Maggi sabe que terá habilidade para aparar as arestas internas no partido, geradas após as eleições municipais e que se tornaram mais críticas após a eleição na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). 

Ele sabe que terá de administrar o desgaste do atual presidente da comissão provisória, Moisés Sachetti, e, acima de tudo, evitar defecções na cúpula do partido, cujas lideranças trocam farpas nos bastidores ou defendem bandeiras distintas - situações que ficaram evidentes nas eleições das diretorias da AMM e da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UCMMAT).

Fundado a partir da da fusão do Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) e do Partido Liberal (PL), em outubro de 2006, o PR tem se equilibrado em Mato Grosso, apesar de ter saído do pleito de outubro como a maior agremiação política do Estado.

O PR nasceu com 68 prefeitos em âmbito estadual, mas hoje tem apenas 32 e 226 vereadores, que foram eleitos em outubro.