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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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superfaturamento das máquinas

Moraes é 'isento' de envolvimento no suposto esquema

O secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, foi isentado na tarde desta segunda-feira (10) de qualquer responsabilidade e envolvimento no processo licitatório que culminou com a compra superfaturada de máquinas e caminhões pelo programa "MT 100% Equipado". É o que aponta o levantamento realizado pela Auditoria Geral do Estado para apurar o superfaturamento e apresentado na tarde desta segunda-feira (10) para o governador Silval Barbosa (PMDB) e sua equipe de staff, no Palácio Paiaguás.


O auditor geral do Estado, José Alves Pereira, esteve na reunião e saiu em defesa de Eder Moares como então secretário de Fazenda (Sefaz), que se transformou em alvo de protestos e manifestações organizadas por lideranças comunitárias.

Segundo o auditor, a Sefaz teve atuação estritamente técnica e os responsáveis pelo processo licitatório foram as Secretarias de Administração (SAD) e Infraestrutura (Sinfra). “O processo iniciou na Sinfra e foi conduzido pela SAD. Os pagamentos sequer passaram pela Sefaz, pois foram feitos direto do Banco do Brasil aos fornecedores e a responsabilidade do órgão foi somente a captação de recursos”, frisou. Também estava presente do procurador geral, Dorgival Veras.

Pereira destacou ainda a total isenção da Sefaz nos procedimentos. O programa custou ao Governo R$ 241 milhões por meio de empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDS), sendo que o relatório parcial da auditoria já revelou que mais de R$ 36 milhões foram pagos indevidamente às empresas.

Em entrevista à imprensa, Eder Moraes reafirmou mais uma vez que não tem responsabilidade no processo e nas irregularidades. Quando ao movimento “Corrupção: Tolerância Zero”, convocado por 22 entidades que pedem sua exoneração, o secretário disse ser um ato político.

“É notório quem está por trás disso tudo. Eu fui um secretário que combateu a sonegação fiscal no Estado e caberá ao governador decidir a minha permanência ou não”, rebateu Moraes que afirmou não ter conversado sobre o assunto com Silval Barbosa.

Hoje pela manhã, outras lideranças de diversas entidades saíram às ruas de Cuiabá para defender os ataques e cobrar a permanência do secretário-chefe da Casa Civil no staff. Denominada Marcha da Verdade, os líderes protestaram com faixas, trio elétrico e palavras de ordem em resposta ao movimento “Corrupção: Tolerância Zero”.



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