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Quarta-feira, 21 de agosto de 2024

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Tuma diz que denúncias contra filho não prejudicam sua reeleição

O senador Romeu Tuma (PTB), pré-candidato à reeleição, afirmou nesta quarta-feira que as denúncias contra o seu filho --secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior-- não irão prejudicar a sua campanha.


"Não acredito que [as denúncias] terão efeito. Nós vamos trabalhar e mostrar que temos dignidade", afirmou o senador.

Ontem, Tuma Júnior afirmou que irá tirar 30 dias de férias para se defender das denúncias que apontam suas relações com o chinês Li Kwok Kwen, o Paulo Li, preso em setembro de 2009, acusado de pertencer à máfia chinesa e de contrabandear equipamentos eletrônicos de seu país.

O pai voltou a defender o filho. "Tenho certeza que ele não deve nada, que sempre trabalhou e agiu com dignidade", afirmou.

Para o senador, o pedido de férias não significa um afastamento definitivo de Tuma Júnior. O senador afirmou que o filho irá voltar para o cargo.

Segundo reportagem da Folha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou que será muito difícil para Tuma Júnior se manter no posto. Na avaliação de Lula, não há nenhuma prova de que o secretário tenha "cometido um crime", mas suas conversas com uma pessoa acusada de contrabando tornam sua situação quase "insustentável".

Apesar das denúncias contra o filho, o senador disse que o PSB e o PT continuam insistindo para que fechar com o PTB uma aliança em São Paulo. Tuma ficou isolado depois que o PSDB se aliou com o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) para a disputa ao Senado. O segundo candidato da chapa será o ex-secretário da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira.

Tuma, no entanto, afirmou que irá seguir a decisão do partido, que é controlado em São Paulo pelo deputado Campos Machado. "Se fizerem uma coligação, seria ótimo, se não fizerem, paciência", disse o senador.

Aliado histórico dos tucanos, Campos Machado já declarou que deve apoiar o ex-governador Geraldo Alckmin na disputa pelo governo paulista.

Ontem, decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) entendeu que a coligação partidária estadual deve ser a mesma tanto para os candidatos a governador como para os candidatos a senador, impedindo uma aliança oficial de Tuma com os tucanos.
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