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Quarta-feira, 21 de agosto de 2024

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PP aceita propostas do PSDB e vai apoiar Yeda no RS

O Partido Progressista do Rio Grande do Sul concordou oficialmente na tarde desta segunda-feira (24) com a proposta feita pelo PSDB gaúcho para a aliança em torno da tentativa de reeleição da governadora Yeda Crusius (PSDB). A posição do PP foi anunciada durante encontro do diretório estadual e dos pré-candidatos, realizada no Grande Hotel, em Porto Alegre. Para fechar a coligação, os tucanos aceitaram quase todas as condições estabelecidas pelos progressistas. O PP indicará o vice na chapa de Yeda, um dos nomes ao Senado (o da jornalista Ana Amélia Lemos) e a aliança entre os dois partidos será estendida a parte da chapa proporcional (para a Câmara dos Deputados).


Inicialmente os progressistas exigiam coligação completa na proporcional (tanto para a Câmara como para a Assembleia Legislativa) e, caso ela não ocorresse, ameaçavam apoiar outro candidato. A condição emperrou durante meses as negociações entre os dois partidos. A situação chegou a ficar tensa no início de maio, um dia antes de José Serra (PSDB) fazer a primeira visita ao Estado na condição de pré-candidato à presidência da República. A cúpula nacional do PSDB esperava que, quando Serra desembarcasse, em quatro de maio, o acordo já estivesse consolidado, mas o ex-governador chegou sem que ele tivesse acontecido.

Ainda naquela semana, os presidentes estaduais do PSDB e do PP, o deputado Cláudio Diaz, e deputado Pedro Bertolucci, respectivamente, foram chamados para um encontro com os presidentes nacionais das legendas, em Brasília. A reunião ocorreu em 12 de maio, no gabinete do presidente do PP nacional, senador Francisco Dornelles, e selou a aliança PSDB/PP no Estado. Após o encontro, o PP gaúcho reafirmou que apoiaria Serra e reabriu as negociações para apoiar Yeda no RS. Os dois presidentes cumpriram os trâmites de submeter as posições à suas instâncias partidárias (na semana passada, quando retornou ao Rio Grande do Sul, o próprio Serra entregou a proposta tucana aos progressistas) e agora ratificarão a coligação em suas convenções estaduais. A do PSDB deve ocorrer em 27 de junho e, a do PP, no dia 28.

No encontro desta segunda-feira, o PP ensaiou indicar o vice - os mais cotados são o deputado federal Vilson Covatti e o deputado estadual Jerônimo Goergen, mas vai fazer novas rodadas de discussão. A consolidação da aliança PP/PSDB praticamente extingue a possibilidade de o PPS voltar a integrar a coligação em torno de Yeda. O PPS estava aliado com a governadora desde as eleições de 2006 e já havia encaminhado um pré-acordo com o PSDB para as eleições de 2010, no qual ficava acertada a união dos dois partidos na proporcional.

Como os tucanos vão coligar com o PP para deputado federal, a permanência do PPS na aliança ficou inviável (o partido é muito pequeno no RS e corria sério risco de perder seu único representante do Estado na Câmara Federal). Agora o PPS encaminha negociações com o PTB, que já está coligado com o DEM na eleição estadual. A nova adesão enfraquece as especulações sobre a retirada da pré-candidatura do deputado Luis Augusto Lara (PTB). O acordo deve sair nesta semana e firmar novo palanque para Serra no Rio Grande do Sul.
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