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Sábado, 27 de julho de 2024

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Brasil é peça-chave para General Motors

O lançamento do Captiva 2.4 litros à imprensa especializada, realizado nesta semana, teve como pano de fundo o clima de descontração dos executivos da General Motors do Brasil. Em meio à crise econômica que acertou em cheio a matriz norteamericana, a GM brasileira está animada e celebra os 35 anos de seu Campo de Provas, em Indaiatuba, interior de São Paulo. Apesar da crise, a comemoração se inspira na autosuficiência conquistada pela subsidiária.


A GM do Brasil investiu cerca de US$ 100 milhões na reestruturação e ampliação de seus laboratórios, tanto em Indaiatuba quanto em São Caetano do Sul, onde será inaugurado um novo prédio no Centro Tecnológico, nos próximos meses. "Dinheiro gerado por aqui, por recursos próprios, sem empréstimos dos Estados Unidos", reiterou o vice-presidente da empresa, José Carlos Pinheiro Neto. E o corte de empregos? "Fizemos de tudo para evitar esta situação. Estávamos preparados para vender 3,2 milhões de veículos neste ano, mas com a crise nossa previsão baixou para 2,5 milhões", justificou o executivo. E antes que alguém perguntasse, ele se adiantou. "A GM não vai quebrar. Desde o início confiamos nestes recursos cedidos pelo governo norteamericano. Eles estão no caminho de plena recuperação", afirmou.

A principal novidade do Campo de Provas é o Black Lake, uma área de 400 metros x 300 m para testes em Dinâmica Veicular, construída para o desenvolvimento e validação de freios ABS, sistemas eletrônicos de estabilidade e controle de tração, direção, pneus e suspensão de veículos. Com ela, a GM não precisará mais enviar os veículos em desenvolvimento para a Europa ou América do Norte. A pista para medição de ruídos internos também é nova, e alguns laboratórios foram ampliados, como Teste de Impacto e Segurança, Elétrico e Eletrônico, Ruídos e Vibrações e Estrutural.

Desde 2006, o Brasil é um dos cinco centros de desenvolvimento globais da General Motors, espalhados também pela América do Norte, África e Oriente Médio. Se o País já era importante para a matriz, hoje é quase uma luz no fim do túnel. "O Brasil é peça-chave para a General Motors. Repito que continuaremos a investir neste país que está ajudando a reinventar nossa próxima geração de produtos", discursou Jean Queen, vice-presidente global de Engenharia da General Motors Corporation.

Lançamentos

A GM garante que 2009 será um ano bem movimentado. Depois do Captiva 2.4 litros, será a vez do novo Vectra chegar às concessionárias, daqui a duas semanas. Com frente reestilizada e prováveis mudanças na motorização, o modelo será uma estratégia da fabricante para recuperar fôlego frente à forte concorrência japonesa. As mudanças também chegarão ao Vectra GT.

No segundo semestre, será a vez do hatch derivado da plataforma Viva, que ao todo contará com seis modelos - entre eles, um jipinho para concorrer com o EcoSport. A GM foge do assunto, mas o sedã Malibu, produzido nos Estados Unidos e apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, também deve chegar ao mercado brasileiro ainda neste ano.
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