De esperança maior de um povo oprimido e de defensor da bandeira da democracia e da liberdade, o PMDB se transformou num monstrengo disforme e fisiológico. O partido, no Colégio Eleitoral, elegeu Tancredo Neves (MG) como presidente do Brasil, mas o mineiro sequer assumiu, pois morreu na véspera da posse vítima de uma diverticulite de Meckel, o popular "nó nas tripas" (essa foi, pelo menos, a versão oficial em meio aos burburinhos de conspiração e assassinatos). Com Tancredo morto, assume a presidência do Brasil o seu vice, José Sarney, do PDS (depois PFL e hoje DEM), pelo Maranhão. Deu no que deu! O PMDB sempre teve maioria nas duas Casas de Leis, de lá para cá, mas nunca elegeu um presidente da República. Nos bastidores, se transformou num partido que faz de tudo por conta de cargos em ministérios e no Parlamento. Abandonou as "causas" em troca do fisiologismo barato. Enfim, um arremedo de um partido que outrora era o sonho de uma nação oprimida pela corrupção, pelos cuturnos, pela tortura, pelo medo, pela censura e pelos assassinatos. Atenção senhores peemedebistas ! Até hoje, de uma forma menos branda, mas com quase a mesma ênfase, a nação ainda é vítima da corrupção endêmica, do medo, da violência diária, da tortura nas nossas delegacias e cadeias, da imensa desiguldade social etc etc. Acordem peemedebistas!