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Quarta-feira, 21 de agosto de 2024

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PDT negocia com Costa e Anastasia a vaga de vice em Minas

O PDT de Minas ainda negocia com os dois pré-candidatos ao governo de Minas - Hélio Costa (PMDB) e Antonio Anastasia (PSDB) - para oficializar de que lado irá caminhar nas eleições de outubro. A sigla do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que apoia a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) à presidência, está cada vez mais perto da candidatura tucana, mas ainda pressiona em direção oposta.


A legenda, que foi base de apoio do ex-governador Aécio Neves (PSDB), tenta obter a vaga de vice em uma das duas chapas. Até o final desta semana, de acordo com o presidente da sigla no Estado, Paulo César Freitas, uma decisão deve ser formalizada. Ele admite que Lupi está acompanhando a situação no Estado de perto e autorizou a continuidade das negociações. "As duas portas estão abertas. O ministro conversou com o ex-governador Aécio e eles voltaram a falar sobre as possibilidades de o partido ficar com a vice de Anastasia", diz Freitas.

Com um pouco menos de fôlego, os pedetistas não desistiram de pedir a vice de Hélio Costa. Neste caso, no entanto, dependem da movimentação do ex-ministro de Lula, Patrus Ananias (PT), que até esta segunda-feira (14) ainda resistia em aceitar a vaga. O entendimento no PDT é de que, sem Patrus, a chapa PMDB-PT ao governo de Minas se complica, pois não há outro nome dentro do PT mineiro que agregaria tanto quanto o ex-ministro. Já num cenário em que Patrus seja o vice, o espaço para os pedetistas seria mínimo na chapa. Segundo Freitas, o próprio Hélio Costa ofereceu uma vaga na disputa ao Senado ao PDT, o que não interessou à sigla.

Nomes colocados
É num eventual vácuo deixado por Patrus que o PDT ainda tenta entrar, mesmo com poucas chances de emplacar assento na coligação. Numa virada de mesa neste sentido ou mesmo selando apoio ao PSDB, os cotados para a vice são o dirigente do Cruzeiro, deputado estadual Zezé Perrela, e o deputado federal Mário Heringer. Para Heringer, o partido não deve ter pressa, apesar de os prazos já começarem a se extinguir. "Quem não tem nada, não vai sofrer com perda. Ter a Secretaria de Reforma Agrária é muito pouco", diz, em alusão à única fatia formal que o PDT tem hoje no governo mineiro atualmente.
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