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Sábado, 20 de julho de 2024

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Sem acordo entre MST e Incra BR 163 volta a ser bloqueada

Os coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão reunidos neste momento, em Sorriso, decidindo os próximos passos para a continuidade da manifestação na BR-163, sobre a ponte do rio Lira, que fica próxima à zona urbana do município. A audiência de hoje de manhã entre integrantes do MST e três representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não trouxe a solução do conflito.


Um dos comandantes do MST, Benedito Silva, disse há pouco, ao Olhar Direto, que nessa reunião será decidido quais horários a rodovia federal voltará a ser bloqueada por mais de 500 integrantes do MST de Sorriso, Cláudia e União do Sul. “Os companheiros estão decidindo agora quais horários haverá a interrupção da pista, mas o certo é que deve ser retomado hoje e prosseguir amanhã”.

Porém, como esta tarde tem jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, tal bloqueio deve acontecer no final da tarde até a noite, e ser retomado amanhã de madrugada. Benedito informou que ficou marcada para esta terça-feira uma nova audiência, só que desta vez em Cuiabá, com o superintendente do Incra de Mato Grosso, Willian César Sampaio.

O MST reivindica que seja revertida a decisão judicial de despejo de 300 famílias de uma área no Distrito de Boa Esperança, no município de Sorriso; retorno da distribuição de cestas básicas por parte do governo federal, implantação de escolas em assentamentos rurais na região.

Cobram também a implantação de um assentamento rural na fazenda Rio Azul, no município de Cláudia. A área de 22 mil hectares foi comprada pelo Incra ainda em 2008, por R$ 64,5 milhões, para fins de reforma agrária, com previsão de assentar 700 famílias. Todavia, até agora a área ainda não foi dividida e os integrantes do MST vivem em um acampamento na entrada da fazenda.

Ainda na pauta, a solicitação de criação de assentamento rural em uma fazenda de União do Sul, que fica a 80 quilômetros de Cláudia. Conforme o MST, a área também já foi comprada pelo instituto de colonização, mas até agora não há previsão de divisão dos lotes.
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