Preta Gil não mede palavras ao contar o segredo de seu sucesso com os homens. Casada há dois anos e meio com o mergulhador Carlos Henrique Lima, ela revela a ao R7 sua fórmula.

- Não quero falar muito no assunto, mas a mulher tem que ser culta, inteligente, cheirosa e bonita. Sou isso tudo, modéstia à parte.

De acordo com a cantora, o seu jeito de ser, também irreverente, sem preconceito e livre, é o que atrai o público para o seu show Noite Preta, que comemora três anos em cartaz neste sábado (17), com uma apresentação no Scala, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. Ela também vai lançar o DVD, gravado em outubro de 2009, no mês de agosto.

- As pessoas sentem a minha verdade. Percebem a minha essência e irreverência. Estou inteira no palco. Sem máscara. Sem pudor.

O Noite Preta ganhou os palcos em 2007. No início, ela fazia performances em uma boate em Botafogo, também na zona sul do Rio, para 200 pessoas, e, ao longo dos anos, os shows - onde já teve como convidados o pai, Gilberto Gil, e Ivete Sangalo, que surpreendeu a amiga durante uma viagem à cidade - conquistaram espaços maiores. A moça hoje se apresenta em locais para cerca de 3.000 pessoas, como na filial carioca da boate gay The Week.

- No meu show os públicos gay e hetero curtem em harmonia. As pessoas que vivem em guetos, podem se sentir à vontade.
Mesmo com a vida agitada - ela tem cerca de 60 apresentações agendadas até o fim do ano, em casamentos, festas fechadas e em praças públicas, como ela mesma fez questão de enfatizar - Preta, 36 anos, disse ainda que pensa em ter herdeiros com o marido.

Para isso, vai esperar o seu dia a dia ficar um pouquinho mais calmo. Ela já é mãe de Francisco, 15 anos, da relação com ator Otávio Müller.

- Penso em ter um filho daqui a três anos. Não me imagino agora viajando com um bebê ou tendo que deixá-lo em casa para trabalhar.

Na entrevista ao R7, ela também mostra autenticidade ao falar sobre o assédio da imprensa.

- Moro no Rio de Janeiro e sei onde os paparazzi ficam. Quando não estou a fim, faço outro circuito. Mas se eles estão no mesmo lugar que eu, não me incomodo. Minha vida é um livro aberto. A imprensa sempre me respeita quando eu preciso. Já até tomei um caldo na praia e deram a foto de um jeito carinhoso.