A pressão sobre o técnico Silas e o vice de futebol Luiz Onofre Meira cresceu nesta quinta-feira. Muitos conselheiros, indignados com o empate com o Vitória na véspera, telefonaram ao presidente Duda Kroeff pedindo a demissão dos dois. Querem Adilson Batista no lugar de Silas e, dependendo da corrente política, um ou outro nome para o posto de Meira.

Domingo pode ser o dia "D" para os dois. Se o Grêmio não ganhar do Grêmio Prudente, fora de casa, aproximando-se da zona de rebaixamento, a demissão é dada como inevitável. O time atuou quase sempre mal, nos amistosos da paralisação para a Copa, e caiu ainda mais na reestreia.

- Estou há 28 anos no Grêmio e aprendi a conviver com pressão, mas não posso negar que o jogo de domingo ganhou um caráter de decisão - disse Meira ao LaANCENET! pouco depois de uma longa conversa com Silas à beira do gramado suplementar, durante o treino dos reservas.

A própria conversa, mais prolongada do que o normal, chamou a atenção de todos. O dirigente disse que é rotina trocar idéias com o técnico no dia seguinte aos jogos, mas admitiu que a situação exigia conversa mais detalhada.

- Se a gente ganha sem jogar bem a corneta pega, imagina num empate nas condições desse com o Vitória, quando atuamos mal. Mas a volta do Douglas e do Rochemback ao meio-campo vai dar estabilidade ao meio de campo, e voltaremos de Presidente Prudente com uma vitória, se Deus quiser - apostou Meira