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Domingo, 19 de maio de 2024

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Coluna do Auro Ida

Enquanto rivais se 'degladiam', Mendes vem crescendo

Enquanto o governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), se "degladiam", o empresário Mauro Mendes (PSB) vem agindo, na opinião do articulista e jornalista Auro Ida, sem alarde e vem crescendo gradativamente, começando por Cuiabá. Segundo ele, o avanço do socialista não vem sendo levado a sério pelos dois adversários.


Leia abaixo o artigo A Onda de Mauro:

Os correligionários dos candidatos ao governo do Estado, Silval Barbosa (PMDB) e Wilson Santos (PSDB), comemoram as pesquisas de opinião, algumas - ao que tudo indica - feitas ao gosto do cliente, em que se alteram na liderança pela corrida rumo ao Palácio Paiaguás 2010. Hoje, alardeiam os tucanos, a TV Centro América (Globo) irá divulgar novo levantamento feito pelo Ibope, consolidando a dianteira do galinho.

Enquanto os partidários dos dois postulantes travam verdadeira batalha de informação, contra-informação, o empresário Mauro Mendes, candidato do PSB, trabalha quietinho, sem alarde. A análise das pesquisas, independente do grau de confiabilidade, mostra uma realidade: o socialista está crescendo, sem saltos, mas de forma constante. Esse fato é uma sinalização de que, quando a campanha pegar fogo, existe a possibilidade dele encostar nos dois líderes e, quem sabe, ultrapassá-los.

Ninguém está levando a sério a performance de Mauro Mendes até o momento, porque dizem que tem 16% e que esse resultado é graças ao desempenho na Baixada Cuiabana, especialmente em Cuiabá. Ontem, porém, o site RDNEWS divulgou a pesquisa feita pela Mark em Tangará da Serra. Lá, onde o socialista teve poucas vezes (não sei se alguma vez como pré-candidato), ele já tem 11% das intenções de votos.
Um desempenho fraco, diriam os analistas de plantão.

Em verdade, porém, a sua performance aponta para uma possibilidade que os marketeiros, tanto de Silval Barbosa, como de Wilson Santos, temem: a sua candidatura se transformar numa onda, começando pela capital mato-grossense. Por isso, os tucanos e os peemedebistas espalham que o socialista está perdendo fôlego em Cuiabá.

Nas minhas andanças pela periferia da cidade, noto exatamente o contrário. A cada dia, a candidatura de Mauro Mendes se consolida junto a população cuiabana. Nos bairros afetados pela falta de água (s eriam abastecidos pela ampliação da ETA Tijucal, até hoje mero produto de publicidade), é fácil identificar os eleitores de Barbosa e Santos, já que são aqueles que tem alguma militância polí­tica.

Não tenho bola de cristal, não sou vidente. mesmo assim, não sei porque acho que a candidatura de Mauro Mendes pode virar uma onda como aconteceu em 2002 com o ex-governador Blairo Maggi. Só que mais forte, porque ela começaria pela capital e se irradiando pelo interior, onde já se pode detectar as primeiras marolinhas. Não é atoa que Wilson Santos anda espalhando que tem um dossiê de Mauro Mendes com casos do arco da velha, inclusive na área pessoal.

Em 2008, na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, o tucano procurou desmoralizar o socialista, ao tornar publico, de forma distorcida e maldosa, o caso em que o empresário tinha atropelado um cidadão. Na época, como repórter político de A Gazeta, fiquei perplexo como o fato foi manipulado e colocado de forma maldosa para denegrir a imagem do socialista. Ou seja: um vale tudo sem escrúpulos.

Infelizmente, o fato serviu para o Galinho ganhar as eleições. No meu ponto de vista, o Ministério Público Eleitoral deveria investigar o caso e apurar a sua veracidade e, se constatado, a distorção com objetivo eleitoral propor a cassação de quem foi beneficiado. Hoje a justiça eleitoral se preocupa apenas com o abuso do pdoer econômico e deixa os candidatos- independente de partido - manipularem a opinião pública, inventando histórias (mentiras).

Esse é um assunto, porém, que vou discutir mais adiante. Não sei se o internauta concorda: as pesquisas de opinião colocam hoje Mauro Mendes numa posição privilegiada. De uma forma ou outra, vai decidir a sucessão estadual, seja sendo eleito ou apoiando, no segundo turno, um dos dois concorrentes. Ou seja: o processo eleitoral de Mato Grosso passa, necessariamente, por ele. Se for competente, conseg uir adequar o discurso (hoje é prolixo e massante), poderá ganhar folêgo para chegar, na reta final, numa posição de vantagem. Do contrário, será chuva de verão da polí­tica estadual.
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