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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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coleta de lixo

Prefeitura rompe com Qualix e tenta com outra empresa

A prefeitura de Cuiabá rompeu nesta sexta-feira (16) o contrato com a Qualix, empresa que realizava a coleta de lixo da capital e assinou novo contrato emergencial com a Delta Construções S/A, do Rio de Janeiro, com validade de seis meses. Após diversos problemas com a primeira empresa, a Secretaria de Infraestrutura do Município decidiu assumir a condução dos serviços de coleta urbana, com equipamentos, garis e motoristas contratados da Delta.


O secretário de Infraestrutura, Euclides dos Santos, conta que nesta sexta, por volta das 12h40, rescindiu o contrato de prestação de serviços com a Qualix, o qual só terminaria em 12 de agosto. Segundo o chefe da pasta, a situação estava insustentável. “A Qualix sempre deixou a desejar, é desmoralizada, falta com as responsabilidades contratuais e tem o repúdio da sociedade”, acusa.

Com a mudança de empresas, Cuiabá, que já estava há algum tempo ‘sofrendo’ com uma coleta de lixo precária, irá ficar mais alguns dias com o serviço desestabilizado. É que a Delta só começará a atuar na próxima segunda-feira (19). Enquanto isso, um serviço de mutirão que vem sendo realizado pela prefeitura vai ter continuidade.

No entanto, o mutirão serve apenas como auxílio, não conseguindo atender nem metade da demanda diária, que é de aproximadamente 460 mil toneladas de lixo. Euclides estima que até a próxima segunda estejam acumuladas por volta de 1,2 toneladas de lixo.

Compreensão

Tanto o secretário quanto o prefeito Chico Galindo (PTB) pedem a compreensão da população para esse fim de semana crítico, sem coleta integral. “Essa é uma mudança necessária, que vem para trazer um sistema melhor, para deixar a coleta mais eficiente”, frisa Galindo.

Após o início do novo sistema, na segunda-feira, o prefeito estima um período de 72 horas de trabalho intensivo, com 20 caminhões de coleta, até que todo o lixo acumulado seja recolhido. A partir daí, 16 veículos integram a rotina da coleta.

O prefeito fez questão de afirmar que a prefeitura municipal “não deve um centavo à Qualix”. Questionado sobre os motivos por quebrar o contrato e não esperar mais um mês até o fim deste, Galindo argumenta que a empresa falta com profissionalismo e deixou a cidade suja por nunca estar com o número combinado (16) de caminhões de coleta nas ruas. “Sempre tinha caminhões velhos, quebrados e parados”, diz.

E o pregão?

Chico Galindo fez o compromisso de que este é o último contrato emergencial para o serviço de coleta de lixo. A licitação, que há meses vem sendo cobrada, foi prometida mais uma vez e ocorrerá “em breve”, como disse o prefeito. Euclides dos Santos completa que “nos próximos dias” o edital da concorrência será lançado e, assim que houver um vencedor, automaticamente será quebrado o contrato emergencial.
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