Os partidos mato-grossenses não conseguiram atingir o percentual mínimo exigido de 30% de candidaturas de mulheres, conforme prevê a legislação eleitoral. De acordo com o coordenador de Sistemas Eleitorais do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Salomão Fortaleza, nenhuma figura feminina compõe as quatro coligações majoritárias (governador, vice e senador). “Apenas 22% registram candidaturas nas coligações proporcionais”.

Das 291 candidaturas registradas a deputado estadual, 65 são de mulheres e das 90 federais, 20 são referentes ao sexo feminino. Além disso, são poucas mulheres que conseguem se eleger. O dado justifica a atual realidade do Estado, que possui apenas uma representante tanto no Senado, quanto na Câmara dos Deputados.

Serys Slhessarenko (PT) ocupa uma das três cadeiras destinadas a Mato Grosso no Senado Federal, e a viúva do ex-governador Dante de Oliveira, Thelma de Oliveira (PSDB), foi a única mulher eleita, na eleição de 2006, à vaga de deputada federal.

A situação se repete na Assembleia Legislativa do Estado, onde a única mulher eleita foi a deputada estadual Chica Nunes (PSDB). Lembrando que a deputada Vilma Moreira (PSB), primeira suplente da coligação, que assumiu o cargo com a renúncia do hoje prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB).