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Sábado, 20 de julho de 2024

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FERROVIA CO

Dnit realiza audiências em Lucas e Água Boa

O governo federal realiza audiências públicas para apresentar a Ferrovia de Integração Centro-Oeste em Rondônia, Mato Grosso e Goiás, estados que serão beneficiados com os trilhos da ferrovia. Ontem (20), os debates aconteceram o assunto em Lucas do Rio Verde, às 20h, na Câmara Municipal. Nesta quarta-feira, o asusnto volta à tona em debate que ocorre a partir das 20h, no Centro Cultural de Água Boa.


Na sexta-feira (23), a audiência pública acontece no município goiano de Campinorte. Em Vilhena (RO), o evento aconteceu ontem (19). O objetivo é apresentar o projeto da ferrovia a toda a comunidade, em cumprimento à Lei nº 8.666, que regula as licitações.

O projeto é elaborado com recursos da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC - pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. A União investirá R$ 6,4 bilhões e será o responsável pela construção, que deve começar no ano que vem.

Os estudos preliminares e o relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA), além do projeto básico da Ferrovia de Integração Centro-Oeste, foram iniciados no ano passado, dentre as ações definidas pelo Ministério dos Transportes.

Entre Uruaçu (GO) e Lucas do Rio Verde a ferrovia terá a extensão de 1.004 quilômetros. Até o ano de sua conclusão, em 2014, a previsão é de investir R$ 4,1 bilhões. Já para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena (com 598 quilômetros), devem ser investidos R$ 2,3 bilhões.

Trata-se da primeira parte de um grande projeto, a Ferrovia Transcontinental (EF-354). No Plano Nacional de Viação, a EF-354 é planejada com 4.400 quilômetros de extensão. Ela segue de Uruaçu para o leste, passando pelo Distrito Federal, Minas Gerais até o litoral fluminense. Para o oeste, o plano indica um caminho de Vilhena rumo ao Acre, até a fronteira com o Peru, trecho que está em fase de estudos.

A ferrovia é mais uma iniciativa para modificar a matriz de transportes no Brasil, conforme o Plano Nacional de Logística de Transportes. De acordo com ele, o objetivo é de que, em 2025, 32% do transporte de cargas do país seja efetuado por meio de trens, o que vai reduzir custos.

Com isso, a produção de grãos, açúcar, álcool e carne da região será negociada a preços mais competitivos, pois o empreendimento facilita o acesso a vários portos. Outra vantagem é atrair grandes projetos e investimentos da iniciativa privada para a região, com geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida. (Com informações da assessoria)
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