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Sábado, 20 de julho de 2024

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'OPERAÇÃO JAGUAR'

PF prende 8 acusados de matar onças pintadas

A Polícia Federal acaba de confirmar, ao Olhar Direto, que está em andamento, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, a ‘Operação Jaguar’, que tem o objetivo de desmantelar uma organização criminosa com atuação nos três estados, cuja principal atividade consiste no abate clandestino de animais de grande porte, principalmente onças-pintadas, pardas e pretas.

A Polícia Federal acaba de confirmar ao Olhar Direto, que está em andamento, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná a ‘Operação Jaguar’, que tem o objetivo de desmantelar uma organização criminosa com atuação nos três estados, cuja principal atividade consiste no abate clandestino de animais de grande porte, principalmente onças-pintadas, pardas e pretas.


De acordo com uma fonte da PF, foram presos em flagrante, em Sinop, até agora, oito suspeitos que portavam grande número de armas e munições de diversos calibres. Quatro deles são argentinos, um é paraguaio e três são brasileiros que tentavam caçar na região. Outros sete suspeitos também foram detidos.

Os agentes da Polícia Federal também cumpriram 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Corumbá (MS). As investigações tiveram início no ano passado após relatos do encontro de carcaças de onças em algumas fazendas na região pantaneira e do sumiço de felinos que estavam em monitoramento pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A PF, então, encontrou pessoas transportando, em caminhonetes, cães típicos para caça de grande felinos. Elas estavam acompanhadas do filho do "Caçador de Onça" - o mais famoso caçador de desses felinos no Brasil -, que se diz regenerado da fama e convertido ao trabalho pela preservação da espécie.

As investigações apontaram que o conhecido caçador e seu filho aproveitavam a captura de onças para ‘encoleirar’ os bichos para o programa Pró-Carnívoros, desenvolvido pelo Ibama, para acobertar a caça clandestina e predatória.

De acordo com a polícia, os caçadores chegam ao Pantanal por meio de aviões particulares, que pousam em fazendas da região equipados com modernas armas de caça. Nas fazendas utilizam os cães, normalmente cedidos por caçadores da região ou por fazendeiros que têm interesse em proteger o gado.

Depois de tirar fotos dos animais abatidos, os caçadores destroem as carcaças. Há evidências que alguns "troféus" são levados até para o exterior, uma vez que a PF descobriu a frequente participação de um morador de Curitiba (PR) com conhecimento em taxidermia - arte de empalhar animais.
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