O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, negou que tenha recusado um convite da CBF para assumir o comando da seleção brasileira nos próximas quatro anos. É o que destaca a coluna desta quinta-feira de Mônica Bergamo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

"Eu tô empregado, no Palmeiras. Tu é da Folha. Outro jornal vem e diz: "Eu quero a Mônica". Aí tu diz: "Ah, eu quero!". Isso não existe. Primeiro, eu não fui convidado. Depois, eu tinha que ter pelo menos a hombridade de respeitar meu contrato com o Palmeiras", disse Scolari para a colunista.

O treinador palmeirense ainda criticou a reclusão do time de Dunga durante o Mundial da África do Sul, citando sua experiência no comando do grupo, no Mundial de 2002, na Coreia do Sul e no Japão.

"Na Copa de 2002 [quando era técnico da seleção brasileira], antes de sairmos do Brasil, passamos toda a programação para os jogadores. Quais eram os dias dos jogos, quando teriam folgas. Eles passavam para as famílias, para quem bem entendessem", disse o treinador.

"Ah! [concordando] E jogador, quando fica totalmente fechado, dá jeito de burlar", disse o treinador, perguntado se houve exagero em 2010 do time comandado por Dunga.