O empresário Mauro Mendes (PSB), candidato à sucessão do Palácio Paiaguás, afirmou que pedirá ao seu grupo político para averiguar se existe algum membro da sigla socialista sendo “infiel” e trabalhando para os adversários dele na disputa. A declaração foi feita após ele ter sido informado de que há socialistas atuando no comitê da campanha à reeleição do deputado federal Pedro Henry (PP), em Cáceres.
“Vou verificar se tem alguém ligado a nós e vamos passar isso aos partidos”, disse, lembrando que, caso a situação permaneça, os “traidores” poderão ser acionados pela lei de infidelidade partidária. Mendes, no entanto, frisou que não tratará do caso pessoalmente e que vai deixar por conta de outros dirigentes da sigla.
Mais uma vez, o candidato reafirmou que fizeram de tudo para tentar tirá-lo da disputa até o último instante antes da convenção, mas que conseguiu com “muita persistência” colocar o nome e concorrer ao pleito. Disse que não se sente melhor que os adversários, mas que possui uma visão diferenciada.
Segundo ele, sua história de vida é diferente da dos adversários, em referência ao sucesso empresarial. “Quando você administra mal a sua empresa é você quem paga a conta, mas quando administra mal o governo, a população é quem sofre”, disse.
Mendes contestou ainda as gestões do ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos e do governador Silval Barbosa (PMDB). Segundo ele, Santos afirma ter exercido um bom mandato, porém, o socialista diz que a população não concorda. Já Barbosa garante que o Estado sempre investiu na região Leste, o que também, segundo Mendes, não é consenso entre os moradores.