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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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'Famí­lia de Dante pode abandonar Santos', avalia articulista

O empresário Armando de Oliveira, primogênito da famí­lia do ex-governador Dante de Oliveira (falecido em 2006), pediu esta semana desfiliação do PSDB e anunciou para os seus familiares a decisão de não apoiar o candidato tucano ao governo do Estado, Wilson Santos.

O empresário Armando de Oliveira, primogênito da famí­lia do ex-governador Dante de Oliveira (falecido em 2006), pediu esta semana desfiliação do PSDB e anunciou para os seus familiares a decisão de não apoiar o candidato tucano ao governo do Estado, Wilson Santos. Ele também comunicou alguns dirigentes do partido a sua posição, tomada, em parte, ao saber através dessa coluna a humilhação que o seu irmão foi submetido por WS nas eleições de 2004, quando foi proibido de subir no palanque e impedido de discursar.


A deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), esposa de Dante, trabalha para evitar que a famí­lia Oliveira decida sair em massa da agremiação, já que a grande maioria apóia a sua reeleição e a candidatura de Carlos Nascimento a Assembléia Legislativa. Armando de Oliveira deverá declarar voto para o candidato do PSB, Mauro Mendes. Em princí­pio, está descartada a possibilidade dele manifestar apoio ao socialista, porque tem divergências com o ex-procurador da República, José Pedro Taques, candidato ao Senado da República na chapa. O empresário e o candidato socialista conversam na próxima semana para buscar um entendimento.

A saí­da de Armando de Oliveira do PSDB representa uma derrota para Wilson Santos. O galinho, como é chamado, vinha aproveitando da imagem do ex-governador, como fez na sua reeleição a Prefeitura de Cuiabá, colocando o nome de Dante de Oliveira a sua coligação. A idéia dos seus marketeiros era aproveitar ainda a comoção que existe em alguns setores da sociedade cuiabana com a morte prematura do ex-governador e, principalmente, a força do seu nome junto ao eleitorado.

A relação da famí­lia Oliveira com o candidato tucano nunca foi das melhores. E a situação piorou, quando, em 2008, ele demitiu, na condição de prefeito da capital, o sobrinho de Dante, Leonardo de Oliveira, da secretari a de Infra-Estrutura. Desde então,apesar do armisti­cio para as eleições municipais, o convívio vinha sendo possível devido a interferência direta de Thelma. Pelo andar da carruagem, Wilson Santos deverá perder a simbologia que representa os Oliveira na polí­tica de Mato Grosso para Mauro Mendes.

Não é atoa que, na entrevista a Rádio Cultura, ele indicou Dante de Oliveira como o mato-grossense mais ilustre, enquanto Silval Barbosa, candidato do PMDB, e Wilson Santos escolheram marechal Cândido Rondon. O fato intrigou algumas lideranças polí­ticas, porque até então o socialista nunca havia manifestado simpatia pelo ex-governador. Agora, está explicado. Mauro Mendes, que não tem nada de bobo,vai disputar com WS a "bandeira" polí­tica de Dante de Oliveira.
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