Cientistas do governo dos Estados Unidos reduziram nesta quinta-feira (5) a previsão para a temporada de furacões no Atlântico e no Caribe, mas afirmaram que ainda preveem um ano muito ativo, com oito a 12 furacões.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, em inglês) informou que agora espera entre 14 e 20 tempestades tropicais, das quais oito a 12 ganhariam força e se tornariam furacões.
A agência prevê que quatro ou seis deles se tornem furacões grandes, classificados na categoria 3 ou acima na escala de intensidade de Saffir-Simpson, de cinco pontos, e com ventos de mais de 177 km/h.
Antes do início da temporada de seis meses, em 1º de junho, a NOAA havia previsto entre 14 e 23 tempestades tropicais, das quais de oito a 14 virando furacões, e de três a sete se transformando em grandes furacões.
A revisão teve como referência o número menor de tempestades do que o esperado em junho e julho.
O principal meteorologista da temporada de furacões no Centro de Previsão Climática da NOAA, Gerry Bell, disse que ainda deve ocorrer uma temporada de furacões muito ativa, e é muito importante que as pessoas compreendam isso.
Até agora foram registradas três tempestades tropicais na temporada de 2010. Apenas uma delas atingiu a força de furacão.
A temporada está se aproximando agora da fase mais ativa, que vai de meados de agosto até outubro. Os furacões se formam com a água quente, e o oceano Atlântico tropical é mais quente durante essa época.
Bell disse que o padrão climático conhecido como La Niña também se formou rapidamente em julho, trazendo condições de vento que alimentam a formação de furacões no Atlântico.