Uma proposta feita pelo candidato do PSB ao Palácio Paiaguás e empresário, Mauro Mendes, deve provocar polêmica, principalmente nos órgãos públicos. Ele promete que, caso for eleito, reduzirá 75% dos cargos comissionado e de confiança, os chamados DAS, mais precisamente aqueles que exercem função de chefia.

Para o socialista, é preciso valorizar os servidores de carreira concedendo-lhes cargos importantes e, além disso, avalia que há muitos casos em que os indicados por políticos, parentes e de cabos eleitorais nem sempre possui o perfil ideal para o serviço demandado. “Muitas vezes o candidato ganha e chega coloca aquele cara que não sabe nada, ninguém conhece e de repente vira chefe”.

O número de DAS aumentou de forma absurda, de acordo com Mendes, se comparado à época em que o ex-governador Rogério Salles deixou o governo, quando existiam apenas 600 cargos comissionados. Hoje, essa quantia ultrapassa a 6 mil.

O candidato frisa que é possível fazer essa redução e argumenta ainda que “o cidadão não aguenta mais pagar imposto e ver o dinheiro sendo consumido na máquina pública”. Outro ponto positivo da proposta é a diminuição da interferência de interesses políticos no governo.

Perguntado sobre como contemplará os partidos aliados, se for eleito, Mendes disse que não deverá ter problemas, pois possui somente quatro partidos no arco de aliança, diferente do ex-governador Blairo Maggi (PR), que, no segundo mandato, tentou acomodar 13 partidos, os quais o apoiou na campanha à reeleição.