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Domingo, 21 de julho de 2024

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Na TV, Dilma nega inexperiência e destaca ser próxima a Lula

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, rechaçou nesta segunda-feira as acusações de que é inexperiente para governar o Brasil e ressaltou sua proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, a ex-ministra da Casa Civil procurou minimizar a fama de "durona" e comentários --inclusive do próprio presidente-- de que chegou a maltratar ex-colegas de governo.

"Me considero preparada para governar o Brasil... conheço o Brasil de ponta a ponta, conheço os problemas", afirmou Dilma, acrescentando que tem experiência administrativa suficiente porque ocupou "o segundo cargo mais importante na hierarquia do governo federal".

"Fui o braço direito e esquerdo dele (Lula) nesse processo de transformar o Brasil num país diferente, num país que cresce e distribui renda e que as pessoas têm, depois de muitos anos, a possibilidade de subir na vida."

Em resposta aos questionamentos sobre seu temperamento, a ex-ministra alegou que se esforçava para o governo alcançar metas.

"Sou uma pessoa firme. Acho que, em relação aos problemas do povo brasileiro, eu não vacilo", acrescentou.

Na defensiva na maior parte da entrevista, Dilma buscou justificar as alianças com antigos adversários do PT e o desempenho do governo Lula na economia e em setores como o de saneamento básico.

Para Dilma, por falta de experiência administrativa anterior, o PT só descobriu, nos últimos anos, que precisa de aliados para governar o Brasil.

Assim, argumentou, a legenda aceitou o apoio de antigos adversários, como os ex-presidentes e atuais senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL), além do deputado Jader Barbalho (PMDB-AP).

"Quem nos apoia, aceitando os nossos princípios e as nossas diretrizes de governo, a gente aceita do nosso lado. Não nos termos de quem quer que seja, mas nos termos de um governo que quer levar o Brasil para outro patamar", afirmou.

ECONOMIA

A candidata disse que o crescimento do Brasil é menor do que outras economias emergentes e países vizinhos por conta da situação que o governo Lula herdou de administrações anteriores.

Segundo ela, o Brasil saiu de um estado de "paralisia, desemprego e estagnação" em que havia perdido a "cultura do investimento" e não tinha a inflação sob controle, e, agora, vive uma situação de "prosperidade".

"Tivemos que fazer um esforço muito grande para colocar as finanças no lugar", destacou.

Assegurando que não trata movimentos sociais a cacetete, mas não aceita ilegalidades, ela também lembrou que o Brasil sofreu menos os efeitos da crise financeira internacional do que outros países.

"Meu projeto é dar continuidade ao governo do presidente Lula, mas não é repetir. É avançar e aprofundar, é basicamente esse olhar social."
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