Pela primeira vez na disputa de cargo eletivo, o ex-procurador da República e candidato a senador, Pedro Taques (PDT), aposta no discurso do “novo” e afirma que o Senado é composto por um conjunto de coronéis, ocupado sempre pelas mesmas “figuras carimbadas”. “Deixei de ser procurador porque estava cansada de ver como caminha a política”, declarou.

Taques disse ainda que muitas vezes é questionado sobre a falta de experiência política. Ele, porém, tem sustentado que a experiência adquirida durante os 15 anos em que esteve no Ministério Público Federal (MPF) será extremamente válida para representar os interesses do povo no Senado.

“Atuei em casos importantíssimos enquanto procurador. Tem certa experiência que é melhor não ter. Como sempre digo, os canalhas também envelhecem”, explicou, frisando que não faz questão de ter experiência de velhos políticos, como, por exemplo, do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP).

Neste ano concluem o mandato de senador os mato-grossenses Serys Slhessarenko (PT), candidata a deputada federal, e Gilberto Goellner (DEM), que assumiu o cargo em 2008 após a morte do titular da vaga, senador Jonas Pinheiro, também da sigla democrata.

O pedetista concorre a uma das duas vagas com o ex-governador Blairo Maggi (PR), Antero Paes de Barros (PSDB), deputado federal Carlos Abicalil (PT), além do Procurador Mauro (PSOL) e o senador Jorge Yanai (DEM), que hoje ocupa cadeira em substituição ao licenciado Gilberto Goellner.