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Sábado, 04 de maio de 2024

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Mendes reune advogados da região Sul para conversa em Rondonópolis

O candidato ao governo do Estado pelo PSB, Mauro Mendes, esteve em Rondonópolis esta semana, na noite do dia 10, e se reuniu com cerca de 200 pessoas, entre elas aproximadamente 30 advogados que atuam no município e na região Sul. O encontro foi na casa do deputado estadual e presidente regional do PPS, Percival Muniz, candidato à reeleição, e também teve a presença do candidato ao Senado, Pedro Taques (PDT), e dos candidatos a deputado federal, Valtenir Pereira (PSB) e Eduardo Moura (PPS).


Mauro respondeu a questões sobre carga tributária e relacionamento dos municípios com o Estado e falou sobre o seu plano de governo para administrar Mato Grosso. Um dos advogados presentes questionou o candidato sobre os mecanismos que ele pretende utilizar, caso eleito, para passar por cima das picuinhas políticas de alguns prefeitos que não aceitam receber ajuda do Estado. “É nas cidades, nos bairros, que o cidadão quer os serviços públicos prestados com qualidade e independente de ser prefeito, Estado ou até mesmo o poder federal, o cidadão quer que o dinheiro dos seus impostos chegue aos serviços públicos”, respondeu.

Para Mauro, apesar do governador ter que respeitar as atribuições legais do que cabe ao município, também não pretende ficar de braços cruzados diante das necessidades. “Tem que respeitar as atribuições legais, eu como governador não posso vir a Rondonópolis e fazer coleta de lixo que é uma prerrogativa do poder público municipal, mas também não vou ficar de braços cruzados e ver dezenas de municípios que estão perdidos hoje naquele que é o grande drama dos municípios, que é a busca por recursos públicos junto ao governo federal”, declarou.

O candidato ainda falou sobre o que ele chama de distorção profunda no Brasil com relação à arrecadação de impostos. “Grande parte da arrecadação está concentrada na União. Os impostos arrecadados nos municípios, 64% aproximadamente, ficam na União, e as cidades ficam com 14% apenas, isso é uma distorção profunda. Na Alemanha, por exemplo, 50% do que é arrecadado fica nos municípios e o restante vai sendo distribuído”, pontuou.

Sobre a habilidade de convencer prefeitos a caminharem juntos, mesmo quando há desarticulação política, o socialista acredita que se o governo for sério e mostrar que o que deseja fazer é para o bem de cada cidadão, terá a união de esforços. "O governador tem responsabilidade para com os municípios, ele tem que olhar para todos eles como um pai olha para seus filhos e tem que cuidar igualmente de todos eles e nós vamos fazer isso de maneira muito profissional. Obviamente, eu não vou poder impor ao município uma tutela do Estado, mas eu posso criar condições técnicas, de eficiência, de gestão, para facilitar a vida do cidadão para que somando esforços possamos produzir um serviço público mais eficiente na ponta para o cidadão”, colocou.
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