Se o Inter tem o Grêmio, o Chivas vê o América do México como maior rival. Não é à toa que o confronto seja conhecido como o "Clássico dos Clássicos" do futebol mexicano. Os dois times mais populares daquele país vivem de uma antiga rivalidade. No entanto, também podem servir de inspiração um para o outro. Nesta quarta-feira, a equipe de Guadalajara tem um desafio e tanto. Precisa vencer o Colorado no segundo jogo da final da Libertadores da América, no Beira-Rio. Como perdeu por 2 a 1, leva a disputa para a prorrogação com vitória por um gol de vantagem. Dois ou mais asseguram o título inédito.

É difícil, mas um resultado do América contra um clube brasileiro comprova que nada é impossível. Em 2008, nas oitavas de final da Libertadores, a equipe conseguiu uma virada fantástica sobre o Flamengo. Depois de perder por 4 a 2, em casa, foi obrigada a faze três nos cariocas, no Maracanã, e conseguiu. Um resultado que dá ao Chivas o direito de acreditar ainda mais.

- Há situações em que há viradas. É uma final e temos de jogar como tal. Para nós, para nossas carreiras, é o título mais importante. Vamos jogar com vontade, agressividade e entusiasmo. Respeitamos a opinião da imprensa, mas sabemos como podemos jogar, vamos trabalhar - disse o zagueiro e capitão Reynoso. Após o jogo de ida, a imprensa mexicana chegou a dizer que virar o jogo seria impossível.

Sem esquecer o respeito pelo peso do currículo do Inter, o técnico Jose Luis Real não dá o título como definido.

- De um ano para cá, esta equipe tem superado muitas desvantagens. São muitos jogadores jovens, mas que vêm jogando a Libertadores. Em muitas situações adversas se saíram bem. Acredito que Inter é uma equipe historicamente de êxito internacional. Mas o Chivas quer começar uma trajetória internacional. O Inter tem mais reconhecimento, mas queremos isso também – destacou.

Inter e Chivas se enfrentam às 22h (de Brasília).