As contas anuais do consórcio de saúde Garças/Araguaia, cujo gestor é o prefeito de Barra do Garças, Wanderlei Farias (PR), tiveram o parecer de julgamento regular das contas, mas com ressalvas em virtude da constatação de cinco irregularidades gravíssimas detectadas pelos auditores do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE). Das quais, após ouvir a defesa do prefeito, três foram mantidas no parecer oferecido pelo procurador Alisson Carvalho de Alencar.

As irregularidades mantidas que terão que ser corrigidas pelo gestor barra-garcense, são: ausência de autorização do ordenador de despesas em notas de empenho (artigo 58 da lei 4.320/64); despesas pagas sem a comprovação de sua efetiva liquidação: sem a identificação do recebimento do material e do serviço executado e sem a identificação que as recebeu (artigo 63) e inexistência ou deficiência no controle interno (artigo 74 da Constituição Federal de 1988) com reincidência do consórcio neste item mencionado.

As contas referentes ao exercício 2009 diz respeito ao funcionamento do consórcio que atende procedimentos médicos oferecidos aos municípios consorciados. A responsabilidade da presidência do consórcio é do prefeito republicano e o relatório foi assinado pelo contador Edílson Lira dos Anjos. O consórcio não possui controle interno próprio, de acordo com o gestor, teria optado por aderir ao sistema de controle interno da prefeitura.

No balancete apresentado pelo consórcio foram arrecadados R$ 1.380.085,56 com despesas de R$ 1.050.895,13 com saldo de R$ 492 mil reais e resto a pagar de R$ 344,71.

O parecer do procurador Alisson foi no sentido de julgar regulares com recomendações e determinações alegais as contas anuais do consórcio intermunicipal Garças/Araguaia, com aplicação de multas cujos valores não foram divulgados pelo Tribunal de Contas.