Com a liminar indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-deputado, José Riva (PP), agora ingressará com dois novos recursos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar retornar ao cargo, o qual perdeu sob acusação de compra de votos e formação de caixa “dois” na eleição de 2006.

O advogado do progressista Mário Sá afirma que no início da próxima semana protocolará agravo regimental contra a decisão da ministra do TSE Carmen Lúcia, que negou nesta quinta-feira (19) a liminar a qual permitiria a retomada imediata da cadeira até que o recurso fosse julgado de fato. “Vamos tentar suspender a decisão da ministra”, frisou.

Já o recurso ordinário, também protocolado no TSE, só deverá ser julgado, segundo a defesa do parlamentar, após as eleições de 3 de outubro, pois hoje devem ser priorizados os processos referentes ao pleito deste ano e, de Riva, é referente a 2006. “Riva tem grande interesse em retornar ao cargo, pois busca o reconhecimento do direito dele”, disse Mário Sá.

Após ter sido afastado do cargo oficialmente no final da semana passada, o líder progressista se dedicou integralmente à campanha à reeleição. Tem visitado vários municípios do interior do Estado em busca de aumentar ainda mais a popularidade. Na eleição passada foi o deputado estadual mais votado. Obteve mais de 80 mil votos. Hoje, a meta é atingir a casa de 100 mil votos.