Os vereadores Paulo Borges (PSDB) e Adevair Cabral (PDT) deverão ser os protagonistas da disputa pela Presidência da Câmara de Cuiabá, cuja eleição deve ocorrer já na próxima quarta-feira, 25. Detalhe: o embate já começou desde que a data do pleito interno pela mesa diretora mudou de 7 de dezembro para 25 de agosto, ou seja, marcada pelo casuísmo.

Certamente, foi um estratégia casuística trazer o processo sucessório da Câmara para uma data antes das eleições gerais de outubro, mas em se tratando do Legislativo cuiabano tudo pode ocorrer, sobretudo a "compra" de apoio via acertos nada éticos, pra não dizer imorais.

Cabral pode ser considerado favorito, porque tem o apoio do atual presidente da Câmara Municipal, vereador Deucimar Silva (PP), que disputa uma vaga na Assembléia Legislativa. Contudo, muita água deve passar pela ponta da sucessão da mesa diretora, pois as negociações de bastidores passaram a ser mais intensas e delicadas nas últimas  48 horas, segundo apurou o Olhar Direto.

Tudo porque o PSDB, via resolução, decidiu "alinhar" seus parlamentares no sentido de formar um bloco para disputar contra Cabral, cujos apoios estão se tornando frágeis dentro do próprio grupo.

A resolução do PSDB atinge os interesses de Lueci Ramos e Antonio Fernandes, que já vinham flertando abertamente com o grupo de Cabral. Lueci sonha ser a primeira secretária na chapa encabeçada pelo pedetista enquanto Fernandes quer ser o segundo vice-presidente.

O problema é que outros vereadores do grupo liderado pela dupla Deucimar-Cabral também querem o cargo sonhado por Lueci.

Mais informações em instantes