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Domingo, 21 de julho de 2024

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Lula e Dilma mudam agenda e evitam saia justa com Temer no RS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, contornaram a saia justa que seria causada por uma agenda de peso prevista para ambos no Rio Grande do Sul na próxima quinta-feira (2) - o mesmo dia em que o candidato a vice de Dilma, o deputado Michel Temer, estará em campanha no Estado. A assessoria da presidência e a coordenação de campanha de Dilma transferiram as agendas para a sexta-feira (3).


Lula e Dilma deveriam chegar ao Estado no dia 2, participar à noite de um grande comício na cidade de Canoas, na região Metropolitana de Porto Alegre e permanecer no Estado no dia 3, quando o presidente deveria cumprir compromissos institucionais e Dilma ainda não tinha o roteiro completo, mas ambos passariam pela 33ª edição da Expointer, a maior feira agropecuária do Estado, realizada em Esteio, também na região Metropolitana.

Agora o comício foi transferido para o dia 3. Não está descartada a possibilidade de que Lula chegue ao Estado no dia 2, mas, conforme a coordenação de campanha do candidato petista ao governo do Estado, Tarso Genro, se isso acontecer, a chegada será no final do dia.

Com o ajuste, Lula e Dilma não vão ofuscar a passagem do vice de Dilma pelo Rio Grande do Sul. O presidente nacional do PMDB e da Câmara dos Deputados, Michel Temer, chega na manhã do dia 2 para receber o apoio de prefeitos do PMDB gaúcho à chapa Dilma/Temer. O PT do Rio Grande do Sul chegou a cogitar a possibilidade de que Dilma participasse no evento dos prefeitos com Temer. Os peemedebistas gaúchos, que haviam sido informados da "coincidência" de agendas pela imprensa, entraram em campo e passaram a quinta-feira negociando a questão com Temer.

Os atritos que podem ser gerados pelas viagens não estão, porém, totalmente descartados. O PT estuda agora a possibilidade de que os partidos que integram a coligação encabeçada pelo PT na eleição estadual também façam um ato para o vice de Dilma. No Rio Grande do Sul, o maior adversário do PT na disputa ao governo é o PMDB, que tem como candidato José Fogaça.

Em relação à eleição presidencial, o PMDB está dividido. A direção estadual e Fogaça mantêm posição de neutralidade, quase todos os deputados apoiam o tucano José Serra e os prefeitos vão oficializar o apoio a Dilma. Na quinta-feira (26), sem conseguir conter a onde de adesões, o senador Pedro Simon, presidente estadual da sigla, anunciou a liberação dos filiados em relação à disputa presidencial.

No comando do PMDB gaúcho, Simon tem também posição contrária à da direção nacional, comandada por Temer. Mas, no dia 2, deve recebê-lo em um ato no comitê central de campanha de Fogaça, que não é o mesmo no qual o deputado receberá o apoio dos prefeitos.
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