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Domingo, 21 de julho de 2024

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Serra diz que não vai explorar passado guerilheiro de Dilma

O candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, afirmou neste sábado (28), que mesmo num momento de tudo ou nada, não exploraria o passado de guerrilheira de sua adversária petista, Dilma Rousseff. Serra afirmou que não tocará nesse tema na campanha, "mesmo porque, eu me preocupo muito mais com o que a Dilma pensa agora do que com o que ela pensou no passado". "Nós não sabemos a opinião dela sobre aborto, sobre liberdade de imprensa, sobre tributação. Quando ela não vai aos debates, não é porque falta coragem, é porque não tem como se explicar", ressaltou.


Durante sua passagem por Cascavel (oeste do Paraná) na tarde deste sábado, o tucano não comentou as últimas pesquisas e nem sua estratégia para reverter a desvantagem que Dilma abriu nos últimos levantamentos do Ibope e Datafolha. "Eu não comento pesquisa. Não quero falar sobre bastidores, tititis e pesquisas, senão a entrevista vira só isso. As pessoas querem saber o que vamos fazer. Mais justiça social, mais segurança mais emprego, quero falar sobre nossas propostas", disse.

Serra também evitou comentar declarações de petistas que disseram já estar preocupados com a montagem do governo Dilma. "É trololó, é campanha eleitoral para os jornalistas perguntarem e fazerem campanha para eles", disse. Questionado sobre o que mudaria em seu programa eleitoral de rádio e TV, o ex-governador de São Paulo voltou a negar-se a responder. "Não preciso dizer o que vai mudar, assistam e vocês perceberão. Tem programa hoje à noite", concluiu.

Falando para uma plateia de produtores rurais, o candidato do PSDB apresentou suas propostas para a agropecuária. Prometeu ampliar o Porto de Paranaguá, e prometeu dar tranquilidade ao produtor, "acabando com a tolerância às invasões de terra e com os subsídios do governo federal aos movimentos que cometem esses crimes. Movimentos que são muito mais políticos do que de militância pela reforma agrária. Não podemos estimular a inquietação no campo. Temos que dar segurança a quem produz comida e sustenta a economia do País".

A visita de Serra ao Paraná, pela terceira vez desde o início oficial da campanha, na semana em que as pesquisas mostraram que o tucano perdeu para Dilma a liderança que tinha no Estado e no Sul do Brasil, é uma estratégia para que o tucano recupere terreno na região. Dessa forma, ele aproveita o prestígio do candidato do PSDB ao governo do Estado, Beto Richa, que lidera as pesquisas locais com vantagem de, até, 16 pontos, segundo o Ibope.

Sempre ao lado de Richa, Serra participou de um tratoraço, passando por alguns bairros de Cascavel, reuniu-se com produtores rurais na Associação Atlética Comercial. Antes de deixar a cidade, o tucano ainda visita Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, onde gravará inserções para a propaganda eleitoral em meio a plantações experimentais.
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