A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (30) duas pessoas em flagrante acusadas de comercializar o medicamento abortivo Cytotec. Uma mulher recebia a medicação de um funcionário de farmácia não identificada.

A polícia recebeu a denúncia de que um homem estaria comercializando a medicação e passou a acompanhar o caso. O comerciante mandou que um motoboy fizesse a entrega da medicação. Na hora marcada, o motoboy levou a encomenda para uma mulher. Ao ser questionada, a acusada disse que o remédio era para uma amiga, mas que já fizera a compra anteriormente.

Por sua vez, o vendedor disse que ganhara a cartela de cytotec de um balconista amigo seu, que foi preso na época da deflagração da Operação Drágea e acabou dizendo que já fez a entrega anteriormente.

A mulher foi indiciada por receptaçao e compra ilegal de medicamentos. Já o homem foi indiciado pela venda ilegal de medicamentos e por contrabando.
Ele foi encaminhado encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá e a mulher para o presídio feminino

Drágea

A Polícia Federal, em fiscalização conjunta com o Ministério Público Federal e as Agências Federal, Estadual e Municipal de Vigilância sanitária, desencadeou, no dia 19 de maio, a Operação Drágea. Foram apreendidos 10 toneladas de medicamentos sem registro junto à ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em três distribuidoras de medicamentos de Cuiabá e Várzea Grande, entre os o Cytotec.

O Cytotec é um abortivo de uso controlado, sendo que sua comercialização é permitida apenas para hospitais em condições específicas, com regulação do Ministério da Saúde. É proibida a venda de cytotec em farmácias. As informações são da PF.